Pouco mais de um mês após ficar internada e precisar ser entubada, moradora de Restinga superou a covid-19 e suas complicações e recebeu alta médica na última sexta-feira (2). Quando a mulher precisou ser internada, em 31 de maio, ela estava grávida de 6 meses.
O bebê, um menino, nasceu em 17 de junho, quando a paciente completou 7 meses de gravidez. A criança está bem, segue internada para cuidados médicos e a família agora aguarda a alta dela.
O acompanhamento da paciente foi feito no Hospital e Maternidade São Joaquim, da Unimed Franca. O caso de V.R, de 29 anos, ganhou muita repercussão e comoveu a pequena Restinga. A paciente foi uma das primeiras grávidas no município que sofreu complicações e precisou ir para a UTI.
Ela foi contaminada quando o contágio pelo vírus SARS-CoV-2 estava muito alto em Franca e acabava repercutindo nos municípios mais próximos.
Na mesma época que ela foi internada, outra grávida de Restinga precisou de atendimento médico no Hospital São Francisco, antigo Regional. Porém, o caso dela foi menos complexo e sem necessidade de UTI.
Agora vai ser necessário vencer uma nova etapa, que é o pós-covid. Por conta do período de internação, paciente que ficam na UTI precisam ser submetidos à fisioterapia e outros exercícios para recuperar força física e reforçar os movimentos respiratórios.
A história de superação e união dos familiares de V.R, 29 anos, serve para dar esperança para outras famílias que enfrentam momentos difícieis por ter parentes internados por conta da covid-19
Em Restinga, mais de 463 pessoas já foram infectadas pela doença desde março de 2020. São 12 moradores do município que perderam a vida após complicações. Os casos ativos estão em cerca de 70 pessoas.
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