Qual seria a sua postura se descobrisse que no restaurante onde estivesse almoçando, ao lado de sua mesa, há um paciente que seguia comendo no local apesar de estar com suspeita de covid-19, com encaminhamento para ir ao hospital?
Situação como essa foi vivida por Pedro Tristão, que mora em Franca. Ele esteve nessa situação no dia 10 de fevereiro. A condição que encontrou gerou tanta insatisfação que ele fez uma reclamação pelas redes sociais. Só não brigou com a pessoa ao lado porque preferiu deixar o restaurante rapidamente.
O relato dele detalha a situação:
“Apenas um desabafo. Agora eu vi que tem que fechar tudo mesmo. O povo perdeu a noção das coisas. Aconteceu faz 10 minutos (no dia 10). Estava trabalhando, me deu fome e parei no restaurante e pedi um prato feito. Do meu lado tinha um casal almoçando. O celular deles tocou, a mulher atendeu e falou: ‘estou almoçando, fui na UPA. O médico me mandou para o Pronto-socorro, estou com suspeita de covid’. Ela falou: ‘estou ruim vou acabar de almoçar e vou lá.’ Agora me responda uma coisa, uma pessoa dessa está preocupada com o próximo. Está nem aí com nada. Por isso essa m#*# não acaba. O povo está muito sem noção. Moral da história: deixei minha comida e fui embora. Sou obeso e tenho pressão alta”, contou.
Como Pedro saiu do local assustado e com pressa, acabou não falando com ninguém. Ele não soube relatar quanto tempo a mulher ainda permaneceu no restaurante.
Em algumas cidades, em certos períodos, as pessoas que estiverem com covid-19 ou suspeita podem ser multadas caso estejam andando na rua ou frequentando locais públicos, sem cumprir isolamento recomendado. Em Batatais, por exemplo, no períodos de mais restrição, esse tipo de regra era válida.
Legalmente, pessoas diagnosticadas com covid-19 que não cumprem o isolamento podem responder criminalmente, caso haja denúncia à Vigilância Sanitária. Quem quiser mandar mensagem para denúncia, basta acessar o link.
Em Franca, mais de 15,5 mil pessoas estão diagnosticadas com o novo coronavírus, portanto são casos ativos. Já morreram 1.127 moradores por conta de complicações, desde abril de 2020.
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