Em 13 de maio de 1888 houve, oficialmente a abolição da escravatura no Brasil. Porém, para uma melhor discussão sobre o assunto, a questão mais intrigante sobre esse fato histórico no país fica para o dia seguinte, 14 de maio, quando a lei passou a valer e ainda não estava definido e assegurado como seria a vida dos negros, até então mantidos como escravos.
Historicamente, a data de 14 de maio é apontada por pesquisadores do tema como o “dia mais longo da história”. O site especializado Guia Negro aponta que mesmo passado mais de um século, ainda existem detalhes que não foram completamente resolvidos, principalmente com relação a preconceito e ao próprio fato de ocorrer registros de situação análoga à escravidão atualmente.
“O 14 de maio de 1888 é considerado o dia mais longo da história por ser o dia seguinte da abolição da escravatura, quando os negros não tinham trabalho, terras, acesso à educação e nem para onde ir. Uma abolição inconclusa, que fa faz com que até hoje busquemos pela tão sonhada liberdade pelo acesso dos negros em diferentes esferas da sociedade. Nós trabalhamos com resgate histórico”, aponta o diretor do site, Guilherme Soares Dias.
O Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Franca (Comdecom-Franca) reafirmou essa situação. Neste 13 de maio, eles divulgaram nota abordando a situação da abolição inconclusa e também ressaltaram o protagonismo do movimento abolicionista. Houve também roda de conversa sobre o assunto na cidade, realizada na Casa da Cultura e do Artista Francano Abdias do Nascimento.
Na Escola Estadual Sudário Ferreira, em Franca, também houve palestra sobre o tema nesta quinta-feira (12), após convite do professor da unidade, José Maria, para a presença de membros do Comdecom-Franca para debater o tema com estudantes.
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