Cláudia Aparecida Fernandes Nascimento foi condenada a quatro anos e seis meses de prisão por homicídio simples privilegiado, prerrogativa para diminuição da pena, por ter matado o namorado atropelado. Houve acréscimo de seis meses na pena por ter dirigido embriagada, totalizando 5 anos. Ela vai cumprir a pena em regime aberto. O crime aconteceu em Ituverava, em dezembro de 2019. Ela filmou o caso e confessou o crime na época dos fatos. Disse que era ameaçada.
Conforme decisão judicial, além da pena de prisão em regime aberto, ela não poderá sair de casa depois das 22h durante cinco anos e está com a CNH suspensa por três meses.
No julgamento, a defesa alegou que o crime foi cometido em legítima defesa. O júri demorou 8 horas e foi composto por seis homens e uma mulher.
Quando Cláudia matou Adriano Joaquim Sampaio, em Ituverava, ela usou o celular para mostrar o corpo, que ficou embaixo do carro que ela conduzia. Na época, ela foi presa em flagrante.
O casal discutiu na época. Câmeras de segurança flagraram momento que Adriano, depois dessa briga, deu socos no carro da condenada. Ela entrou no veículo e avançou o carro, na terceira tentativa conseguiu atropelar Adriano. Foram dois atropelamentos até ele morrer. Ele ainda chegou a ser arrastado por alguns metros.
Com o próprio celular, Cláudia filmou a vítima e disse que era ameaçada, corria risco de morte e por isso havia feito o atropelamento.