Franca aparece na 20ª posição em consumo potencial de móveis no Estado de São Paulo. Essa avaliação faz parte de estudo realizado pelo IEMI Inteligência de Mercado. De acordo com esse levantamento, a cidade ocupa a 62ª colocação no ranking das maiores cidades consumidoras de móveis do Brasil, com um valor estimado de R$ 148,7 milhões em 2019 e um crescimento nominal de 69,9% nos últimos cinco anos.
No Brasil, o consumo de móveis e colchões alcançou o valor de R$ 90,4 bilhões, em 2019, a preços de varejo, com um gasto médio por domicílio de R$ 1.293 por ano.
São Paulo é o 1º estado brasileiro em número de pontos de venda de móveis e colchões no Brasil. São mais de 10 mil e uma participação de 22,7% do total nacional.
A maioria das empresas no Estado estão voltadas à produção de móveis de madeira. O segundo segmento é o de móveis de metal, seguido de empresas produtoras de outros móveis e, por fim, as produtoras de colchões.
São Paulo possui 84,7% das unidades produtoras de móveis de madeira e 18,5% do total das unidades produtoras do País, além de reunir 2,9% das unidades de móveis de metal.
No País, existem cerca de 47,3 mil pontos de venda que comercializam produtos do segmento (especializados e não especializados), os quais comercializaram mais de 380 milhões de peças de móveis e colchões, gerando uma receita total estimada em R$ 90,4 bilhões em 2019.
“Embora a maior parte dos setores tenha sofrido com os impactos da crise causada pela Covid-19, o varejo do setor moveleiro se recuperou rapidamente. Segundo o IEMI, os resultados dos últimos três meses de 2020 reverteram a tendência de queda inicial e já apontam para um crescimento da ordem de 10,3%, no varejo de móveis e colchões, em volumes de peças comercializadas em relação a 2019”, informou nota do estudo.
Para 2021, os resultados preliminares apontam para um crescimento de 3,5% no varejo de móveis e colchões em volume de peças e aumento de 2,8% em valores nominais, quando comparados com 2020.
Produção de móveis
O Estado de São Paulo é também o maior produtor de móveis e colchões do Brasil. Em 2019, sediou 3.597 unidades produtoras, o que representa 19,3% do total nacional, além de empregar cerca de 61,9 mil funcionários e ser responsável pela produção de 101,7 milhões de peças.
Em sua totalidade, o Brasil contou com 18,6 mil unidades produtoras, que empregaram 270,3 mil funcionários, em 2019. No período, foram produzidas 437 milhões de peças de móveis e colchões, o que gerou uma receita nominal de R$ 69,9 bilhões, com crescimento de 4,3% em comparação a 2018.
Ao contrário do varejo, o IEMI estima para 2020 uma queda de 3,4% no volume de peças produzidas pelo setor, enquanto em valores espera-se um crescimento de 1,7% na receita da indústria moveleira pode chegar a, frente aos resultados de 2019.
O IEMI é um instituto criado em 1985 que analisa dados para atender demandas de indústrias e entidades que precisam de estatística para definir estratégias de mercado.
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