“Um cara obstinado, humilde, apaixonado pelo esporte, amigo de todos. Um paizão apaixonado pelas filhas, um cara especial. Hoje esse cara nos deixou. Ele estava pronto para ir em sua terceira olimpíada ano que vem na China. Foi um prazer te conhecer e dividir tantas aventuras e vitórias contigo, meu amigo. A gente sabe o que conseguiu e o caminho até lá. Um abraço à família, em especial um forte desejo que as suas filhas permaneçam com a lembrança viva de um pai que sempre pensava e falava nelas. Ele fazia tudo por vocês.”
A homenagem prestada foi de Emílio Strapasson, ex-presidente e atual diretor técnico de esportes de pista da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG), após a morte do atleta olímpico francano Odirlei Pessoni. Ele tinha 38 anos e competia no bobsled. Já tinha representando o Brasil em 2014 e 2018, nas Olimpíadas de Inverno da Rússia e da China, respectivamente.
Odirlei estava na região de Peixoto, Minas Gerais, e fazia trilha. Acabou atingido por um veículo e sofreu vários ferimentos. O socorro foi chamado, mas não foi possível salvá-lo.
O atleta, quando ainda preparava-se para disputar competições de atletismo no início da carreira, trabalho como gari em Franca e o que corria atrás do caminhão do lixo servia de preparação que ele realizava na pista de atletismo do Poliesportivo.
A equipe brasileira de bobsled era formada por Odirlei, Edson Luques Bindilatti, Edson Martins e Rafael Souza.
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