Denis Costa Rios Vergara Pereira, 36 anos, conseguiu, na Justiça Estadual, reverter a prisão domiciliar que cumpria e está em liberdade provisória desde este dia 31 de janeiro. Em 12 de janeiro ele saiu da prisão e foi responder ao processo em prisão domiciliar. Ele ficou em regime fechado por cerca de 40 dias.
As exigências que ele terá de cumprir envolvem comparecimento periódico na Justiça, conforme determinação de juiz, e proibição de se ausentar da Comarca de Franca. Denis é filho do ex-vereador em Franca e também secretário de saúde em Franca e Igarapava Luiz Vergara.
Denis provocou acidente que matou Taís Madalena Borges e Guilherme Carlos Nascimento de Almeida, na noite de 2 de dezembro de 2022. Denis passou por audiência de custódia, na Justiça Estadual, e a prisão dele foi mantida na época. O motorista estava embriagado, transitando na rodovia Cândido Portinari, e atingiu a moto que levava Taís e Guilherme. A moto ficou presa na frente do carro e o casal foi arremessado, perto da Vila São Sebastião.
A Polícia Militar Rodoviária realizou teste do bafômetro e constatou que Denis Vergara havia ingerido quantidade superior de álcool do que é permitido por lei. Ele estava com 1,1g/l de álcool no sangue, quando o permitido é 0,34 g/l. Inquérito da Polícia Civil contra o motorista apontou os crimes de homicídio culposo e embriaguez ao volante. Conforme as autoridades, esta não é a primeira vez que Denis é flagrado dirigindo embriagado e também não é o primeiro acidente que ele envolveu-se.
Nas redes sociais, amigos e familiares das vítimas estão usando as #justiçaportaiseguilherme, #foihomicídiodoloso, #justica, #tjsp, #justiçaparatodos para questionar a decisão. Não foi possível confirmar se algum familiar vai recorrer da decisão.
“Será que tem valor o sofrimento dos familiares e amigos que clamam por justiça? Será que esse sujeito que agora está solto terá responsabilidade para que isso não aconteça novamente? Já que não é o primeiro acidente que ele se envolve estando embriagado. Se esse país tivesse mais responsabilidade, com leis mais rígidas, muitas famílias não estariam chorando o luto tão precoce pelos seus familiares. Se é que há alguma responsabilidade nesse país tão desprovido de justiça. Quem tira a vida de uma pessoa merece ao menos ser julgado”, escreveu Daniele Sarroche, em rede social.
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