Diferentes setores de Franca voltaram a discutir uma argumentação contundente para tentar liberar a abertura de lojas na cidade antes de 11 de maio. Líderes religiosos, empresários, representantes do Franca Shopping e Shopping do Calçado e da ACIF trataram sobre o assunto. Esse debate começou na quarta-feira passada.
O prefeito Gilson de Souza participou da reunião, realizada no Parque Fernando Costa, na tarde desta segunda-feira.
No governo do Estado ainda não há posicionamento se pode haver uma exceção para Franca pelo fato de até agora haver poucos casos de novo coronavírus, em comparação com cidades de porte semelhante. São 10 casos oficiais e uma morte.
“A medida tem como objetivo evitar a propagação dos casos de coronavírus no Estado de São Paulo e atinge os 645 municípios paulistas. Em Franca, o prefeito tenta, junto a associação comercial, sindicatos e empresários, buscar encontrar alternativas seguras para flexibilizar a abertura do setor comercial, informou nota oficial do governo municipal.
O Ministério Público também vai ser consultado para se estudar propostas legais que possam flexibilizar o decreto do governador João Dória. “A reunião foi para avaliarmos o decreto do governador feito na última sexta-feira e analisar caminhos possíveis e dentro da legalidade para reabrir. A decisão de proibir o funcionamento até o dia 10 de maio é exclusivamente do governador, não é da Prefeitura. Há sugestões em Franca para abrir e são essas questões que queremos aprofundar, junto com o Ministério Público e decidir como agiremos em Franca”, afirmou o prefeito.
Além de lojas fechadas, cultos religiosos seguem proibidos por poderem aglomerar pessoas. A aglomeração é apontada como um dos principais problemas porque o contágio da Covid-19 costuma acontecer de forma acelerada.
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