Desde o início da recomendação de práticas de distanciamento social, os técnicos da sede do Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi), da Secretaria da Justiça e Cidadania, realizam atendimentos, via telefone, e-mail, e videoconferência, para assegurar a assistência psicossocial e jurídica às vítimas.
Em maio, foram realizados 198 acolhimentos, aumento de 71% comparado à média mensal de janeiro a abril de 2020, que chegou a 116.
“Estamos ligando da nossa residência e as vítimas estão se sentindo mais próximas, acolhidas. O Cravi está presente mesmo que não seja fisicamente”, afirmou a psicóloga do programa, Priscila Santos Martins D´Auria.
Já para o coordenador do Cravi, Bruno Fedri, o isolamento social apresentou desafios inéditos para a realização dos atendimentos aos usuários do programa.
“Sabemos que para as vítimas de violência a iniciativa de ficar em casa, embora orientada pelas organizações de saúde, oferece complicadores particulares que devem ser compreendidos para a promoção da segurança e do cuidado com as mesmas”, afirmou o coordenador.
Por meio do telefone (11) 3291-2624 a vítima pode deixar seu nome e telefone que a equipe do Cravi retornará o contato para triagem e acolhimento. Os atendimentos também ocorrem via e-mail: [email protected] e por videoconferência.
O que é?
O Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi) é um programa da Secretaria da Justiça e Cidadania, criado em julho de 1998 pelo Governo do Estado de São Paulo, para dar apoio às vítimas diretas e indiretas de crimes contra a vida, e assim dar eficácia ao artigo 245 da Constituição Federal e ao artigo 278 da Constituição Estadual.
Tem como missão: ser referência para ações e políticas públicas que visam a superar os ciclos de violência e promover reconhecimento, cidadania e acesso à justiça e aos direitos de vítimas de crimes violentos.
“O Cravi disponibiliza espaço sigiloso e acolhedor para apoiar, escutar e cuidar do cidadão exposto ao sofrimento causado pela violência. Através do atendimento presencial, oferecemos apoio psicossocial e orientação jurídica, por meio de parcerias estabelecidas com o Ministério Público do Estado de São Paulo e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo. A assistência às vítimas auxilia no desenvolvimento de recursos psíquicos que proporcionam atitudes positivas frente às consequências da violência e promovem a reconstrução de laços sociais, a confiança na Justiça e o exercício da cidadania”, detalhou nota oficial.
*Matéria Governo de São Paulo, com F3 Notícias
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