Na internet, algumas receitas circulam como sendo importantes no combate à prevenção do novo coronavírus ou que servem como tratamento para quem foi infectado. A orientação de especialista na área médica é para as pessoas devem tomar cuidado com certas recomendações, principalmente envolvendo o vírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19. As medidas de tratamento contra a doença ainda estão sendo estudadas e não existe um protocolo definitivo.
Estudos científicos estão sendo desenvolvidos em diferentes parte do mundo para tentar identificar o que mais tem eficiência e mesmo nos hospitais onde há o atendimento a pacientes, os recursos especializados empregados estão sob avaliação.
Para o médico pneumologista Paulo Antonio Faleiros, que atua na Unimed Franca no tratamento contra a covid-19, o maior perigo nas receitas que circulam pela internet sobre tratamento e prevenção da doença é mascarar a necessidade de as pessoas praticarem o distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel 70% e lavagem contínua das mãos com sabonete.
“Tem muitas informações, principalmente com relação a medicamentos, que ainda não temos o respaldo científico. Com mensagens assim, a população pode entender que existe algum tipo de tratamento, com antibiótico para o vírus, mas que esse medicamento ainda não funcionou. O maior problema é se quem vê a mensagem, criar mais coragem e não tomar as medidas que de fato podem prevenir a contaminação do novo coronavírus. Esse é o grande risco”, analisou o profissional, que tem 18 anos de experiência.
Ele alerta também que o uso de medicamento de forma indiscriminada e sem o acompanhamento pode trazer problemas a longo prazo. “Usar medicação sem comprovação e acompanhamento pode causar efeitos colaterais”, alertou.
E mesmo quem já foi infectado pela covid-19 e teve recuperação satisfatória, deve continuar protegendo-se. Os estudos que existem até agora apontam uma possibilidade de reinfecção após um período, porém não se sabe exatamente como a doença pode se manifestar nessa outra oportunidade.
Em Franca, por exemplo, o uso de forma institucional da ivermectina para prevenção do novo coronavírus não foi implementado. Autoridades de saúde realizam ainda estudos para averiguar como cientificamente há comprovação do efeito de prevenção. Até o momento não existe essa conclusão.
Caso quiser saber mais também sobre as vacinas que estão sendo estudadas, cientistas brasileiros realizaram recentemente uma live para apresentar dados e discutir forma de aumentar a imunidade das pessoas. Veja aqui a matéria sobre esse tema.
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Veja abaixo uma das receitas que circulam na internet, mas que deve ser encarada com alerta: