Depois de tratativas em São Paulo, A Santa Casa de Franca faz estruturação para implantar 20 novos leitos de internação no SUS para tentar reduzir os transtornos dos pacientes que são obrigados a esperar dias por tratamento médico adequado. A situação é acompanhada em São Paulo pela deputada estadual Delegada Graciela (PL) e envolve diretores da Santa Casa, Secretaria Estadual de Saúde e DRS.
Como a Santa Casa precisa se estruturar, a abertura dos 20 novos leitos será feita de maneira gradativa. Na terça-feira, dia 11, há a previsão para ser disponibilizado seis leitos. As outras vagas restantes serão abertas em 30 dias.
“A abertura dos leitos atende a um pedido da deputada Delegada Graciela, que nos apresentou as dificuldades enfrentadas pelos pacientes de Franca. Se os 20 leitos não forem suficientes, abriremos mais vagas”, afirmou Edson Edson Rogatti, assessor especial da Secretaria Estadual de Saúde.
A deputada Delegada Graciela, que estipulou como prioridade atual de seu mandato conseguir resolver o problema da falta de vagas de internação, afirmou que continuará em contato permanente com o governo para que os pacientes do SUS possam receber o atendimento adequado.
“Franca precisa ser ouvida e respeitada. Tenho feito cobranças constantes ao secretário de Saúde e ao governador. Sabemos que os leitos de internação que serão abertos não são suficientes, mas é o que é possível ser feito no momento. Com certeza, já ajudará muito a amenizar o sofrimento das pessoas”, finalizou a deputada Graciela.
Em Franca, a Câmara de Vereadores discute a votação de Moção de Repúdio 4/2023, de autoria dos vereadores Zezinho Cabeleireiro (PP), Gilson Pelizaro (PT), Ronaldo Carvalho (Cidadania) e Marcelo Tidy (União), ao Governo do Estado pela não abertura de leitos SUS prometidos ao Município de Franca. A problemática no atendimento vem arrastando-se há mais de meses.
“O Governo Estadual, como responsável pela gestão da saúde pública, obrigado à abertura e credenciamento de leitos junto ao SUS, não se sensibiliza à periclitante situação em que se encontra a oferta de vagas de internação, colocando seus pacientes em grave situação de espera”, cobraram os vereadores.