Plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo foi totalmente esvaziado após o tumulto. Manifestantes tentaram invadir o plenário e, com a confusão, o presidente da Casa, André do Prado (PL), pediu reforço da segurança. No plenário, PMs tiveram dificuldades para conter os manifestantes e entraram em confronto. Chegaram a lançar gás de pimenta nas galerias e a bater no público com cassetetes. Presidente mandou esvaziar as galerias, por considerar que a segurança estava comprometida, e suspendeu a sessão.
O público presente nas galerias forçou o vidro que o separa do plenário. A Polícia Militar pediu aos jornalistas que estavam na sala de imprensa do plenário para deixar o local. A porta do plenário foi trancada, para o total esvaziamento e a saída dos manifestantes. Quando retomada a sessão, a orientação foi reabrir as galerias.
A sessão só foi retomada por volta das 20h15.
Sobre a votação:
- O projeto será votado nesta quarta-feira (6).
- Para ser aprovado, o PL precisa de maioria simples dos presentes. O quórum mínimo para a sessão começar é de 48 deputados.
- Após passar pela Alesp, porém, o projeto de privatização precisa passar obrigatoriamente pela Câmara de SP, pois a capital representa 44% do faturamento da companhia.
- Pela legislação municipal, qualquer mudança no controle acionário da Sabesp faz com que a Prefeitura de São Paulo volte a assumir o serviço de água e esgoto na cidade.
- O modelo proposto pelo governo prevê investimentos de R$ 66 bilhões até 2029 — R$ 10 bilhões a mais em relação ao atual plano –, e antecipação da universalização do saneamento, de 2033 para 2029.
- Por Franca, o deputado Guilherme Cortez já declarou voto contrário, enquanto a deputada Delegada Graciela manteve silêncio.
- Acesse o projeto de lei: https://www.al.sp.gov.br/propositura?id=1000505238 – Projeto de Lei 1501/2023
Assista ao vivo a votação:
*F3 Notícias, com G1
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