Um sistema para criar tratar o chorume está sendo viabilizado no aterro sanitário de Franca. Atualmente, o gasto com o tratamento do chorume é de R$ 766,7 mil. Esse serviço é feito na estação da Sabesp.
“A Prefeitura de Franca, em trabalho integrado com a Emdef (Empresa para o Desenvolvimento de Franca), que faz a gestão do Aterro Sanitário, informa estar adiantado o processo visando a implantação de um Sistema de Evaporação de Chorume com Biogás. É chamada secagem desse material, que ao final, em estado sólido, será juntado aos demais resíduos e depositado nas células sem comprometimento ambiental”, explicou nota do governo municipal.
Com esse novo mecanismo ainda a ser implantado, há a captura do biogás gerado no aterro. Esse gás in natura é utilizado para aquecer e elevar a temperatura do chorume até o ponto de ebulição. O resultado desse método é a produção de água na forma de vapor e ainda um material sólido, que fica depositado nos tanques de evaporação. Esse produto sólido precisa ser retirado periodicamente e tem menor impacto ambiental que o próprio chorume.
Esse método servirá para economia no custo do tratamento. ” Obtém-se redução de custos com tratamento na ETE, redução de custos de transporte com caminhões tanque, alívio na carga orgânica inserida no sistema de tratamento de esgoto, portanto terá uma grande vantagem econômica”, apontou nota da Prefeitura.
Os detalhes sobre o custo para implementar o sistema de evaporação do chorume ainda não foram divulgados pelo governo municipal. O projeto está tramitando e a fase atual é de avaliação sobre os equipamentos necessários. Haverá uma licitação para a compra desses itens para posteriormente haver a instalação. Não foi divulgado qual é a meta do prazo para que o novo sistema de tratamento do chorume passe a funcionar na cidade.
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