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Autoridades não identificam indícios de vírus HMPV em morte de moradora de Cristais Paulista

Foto: Divulgação/IPT

A morte de Amanda Caroline Resende de Oliveira, 29 anos, moradora em Cristais Paulista, chegou a ser mencionada em publicações de redes sociais que estaria vinculada ao metapneumovírus humano (HMPV). Esse vírus foi registrado na China, mas não tem relação com o falecimento de Amanda. As publicações de redes sociais que vincularam esse caso trazem informação falsa.

O surto de HMPV na China, principalmente entre crianças, tem sido observado com a chegada do inverno no hemisfério norte. Conforme divulgou o LUPA, do UOL, o que chamou atenção nas redes sociais foram os posts alarmantes alegando a possibilidade de uma nova pandemia. Contudo, em coletiva de imprensa realizada em 3 de janeiro, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, negou que haja uma pandemia de HMPV. “

O F3 Notícias divulgou o triste registro da morte de Amanda e na época detalhou que ele teve quadro de virose, mas tinha problemas de saúde e havia investigação se problemas registrados no litoral paulista poderiam ter agravada a situação dela. A moradora de Cristais Paulista passou as festas no litoral.

O LUPA, do UOL, recebeu nota da Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo (SSP) e detalhou que o caso foi registrado como morte natural. “O caso foi registrado como morte natural no plantão da Delegacia de Franca e encaminhado à Delegacia de Cristais Paulista, responsável pela área dos fatos. A autoridade policial adotou as diligências iniciais e aguarda a emissão do laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para análise. Caso seja constatado qualquer indício de crime, será instaurado inquérito policial para a devida apuração”, detalhou a nota da SSP.

O Ministério da Saúde publicou uma nota oficial em 7 de janeiro e informou que está acompanhando com atenção o surto de HMPV na China. Reforçou que até o começo deste mês de janeiro não havia alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná anunciou, na última sexta-feira (10), a morte de uma criança de 1 ano e 2 meses, em Francisco Beltrão (PR), após contrair o HMPV. A confirmação foi feita pelo Laboratório Central do Estado, mais de um mês após o óbito, registrado no dia 13 de dezembro. A criança recebeu o diagnóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave no início daquele mês.

Conforme o Ministério da Saúde, o HMPV é um vírus respiratório comum, identificado pela primeira vez no Brasil em 2004. “É um vírus conhecido no mundo e comum em casos de síndrome gripal (casos leves), podendo eventualmente evoluir para casos de síndrome respiratória aguda grave que requerem internação”, diz a pasta.

O coordenador-geral de Vigilância da Covid-19, Influenza e outros Vírus Respiratórios do Ministério da Saúde, Marcelo Gomes, explica que a vacinação contra Covid-19 e gripe é a maneira mais eficaz de prevenção ao HMPV.

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