A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma resolução que “abre possibilidade aos laboratórios de solicitarem autorização para uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra covid 19”.
A decisão, deliberada hoje (10) durante a 11ª Reunião da Diretoria Colegiada, oficializa o pedido de uso emergencial de vacina anunciado no dia 2 de dezembro pela própria Anvisa.
Segundo a agência, nenhum laboratório solicitou, até o momento, o uso mesmo após a Anvisa ter publicado um guia com os requisitos para esse pedido.
“Serão considerados dados de estudos não clínicos e clínicos, de qualidade, boas práticas de fabricação, estratégias de monitoramento e controle e resultados provisórios de ensaios clínicos, entre outras evidências científicas. Além disso, a empresa deve apresentar informações que comprovem que a fabricação e a estabilidade são adequadas para garantir a qualidade da vacina”, informou, por meio de nota, a Anvisa.
A agência esclarece que a autorização de uso emergencial e temporária é restrita a um “público previamente definido”, não substituindo o registro sanitário.
“A modalidade de uso emergencial e temporário está prevista em regulamento e pode trazer benefícios a determinados e controlados grupos, como medida adicional para o enfrentamento da pandemia. O pedido de uso emergencial e temporário deve ser submetido pela empresa desenvolvedora da vacina contra covid-19”, detalhou a Anvisa.
Esse tipo de autorização permite, por exemplo, que o governo de São Paulo possa usar a CoronaVac em grupos específicos a partir de 25 de janeiro. Em Franca há público para ser vacinado a partir da autorização de uso emergencial.
O Governo do Estado vai propor aos municípios a adoção de normas especiais para vacinação em farmácias, quartéis da Polícia Militar, escolas, terminais de ônibus e postos volantes em sistema drive-thru. O objetivo é garantir a segurança da população e evitar aglomerações nos locais de imunização.
A estimativa é que o esquema de logística e segurança pública para o Plano Estadual de Imunização envolva cerca de 79 mil profissionais, com 54 mil trabalhadores do setor de saúde e 25 mil agentes de segurança, entre policiais militares e guardas civis municipais.
ONFIRA O CRONOGRAMA COMPLETO DO PLANO ESTADUAL DE IMUNIZAÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS
– 25 de janeiro a 28 de março
– 9 semanas de duração
– 18 milhões de doses
– Duas aplicações por pessoa, com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda dose
Cronograma de vacinação:
Dose 1:
25/01 Profissionais da Saúde, indígenas e quilombolas
08/02 Pessoas com 75 anos ou mais
15/02 Pessoas com 70 a 74 anos
22/02 Pessoas com 65 a 69 anos
01/03 Pessoas com 60 a 64 anos
Dose 2:
15/02 Profissionais da Saúde, indígenas e quilombolas
01/03 Pessoas com 75 anos ou mais
08/03 Pessoas com 70 a 74 anos
15/03 Pessoas com 65 a 69 anos
22/03 Pessoas com 60 a 64 anos
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*Matéria F3 Notícias, com Agência Brasil