Marília Martins, candidata a prefeita de Franca pelo PSOL, procurou a Polícia Civil neste sábado (31/10) para denunciar ameaças que foram feitas, principalmente por meio online, de cunho neonazistas. São mensagens que a empresária passou a receber desde que começou sua campanha. O caso mais grave foi durante um comício online. Algumas pessoas entraram no evento e passaram a criar tumulto. As ameaças que foram feitas foram de forma geral, sem ser específico para a candidata.
No plantão da Polícia Civil, em Franca, ela foi acompanhada de Tito Flávio, que é do PCB, e concorre como vice na chapa de Marília. Os dois conversaram com os policiais e foram orientados a voltar na terça-feira (3) para registrar o boletim de ocorrência.
As ameaças foram feitas de diversas formas e os candidatos reuniram prints e gravações que foram feitas. Em algumas mensagens há a suástica nazista, símbolo que no mundo ocidental está ligado ao facismo. Antes do uso alemão do símbolo, suástica tinha um sinônimo de “bem-estar” por conta da linguagem antiga sânscrito. A origem é indiana do símbolo.
Durante transmissões que Marília fez pela internet, pessoas com os mais diferentes nomes apareceram nos eventos para realizar ameaças.
O PSOL deve emitir uma nota ainda neste domingo (1º/11) para detalhar as ameaças que foram feitas e se posicionar sobre o caso. A candidata segue fazendo campanha, apesar das mensagens.
O partido de Marília já sofreu outros tipos de ataques de racismo em diferentes partes do Brasil. Os casos de maior repercussão aconteceram no Rio de Janeiro, estado que tinha a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018. Marielle era do PSOL e tinha uma atuação forte contra milícias nos morros.
Imagens de pessoas que fizeram os ataques:
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