Em assembleia realizada nesta quinta (7), trabalhadores reunidos no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados aprovaram a proposta de aumento real de 3%, além da majoração pela inflação nos salários deste ano. Essa era uma contrapoposta enviada pela categoria patronal. Para referendar o percentual de aumento é aguardado, agora, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do período de março de 2023 a fevereiro de 2024. Dentro da proposta apresentada, o reajuste pode ser fechado em 7%, caso a inflação fique abaixo dos 4%. A data base da categoria é 1º de março e os pagamentos serão retroativos.
Atualmente, o piso da categoria é de R$ 1.627,64 e há 13 mil trabalhadores registrados nas indústrias de Franca.
Para se chegar a um acordo, houve idas e vindas nas negociações. O sindicato patronal enviou duas contrapropostas, a primeira delas era de aumento real de 2%.
Além desse tema, foi aceito o valor de R$ 347,32 e a inflação do período para o abono escolar de 2025, que antes estava em R$ 334,83. Outra questão foi a criação da taxa assistencial, cobrada no valor de R$ 80 para quem não é sindicalizado. O pagamento vai ser dividido, metade em abril e a outra parte, em outubro.
Quem quiser questionar o valor para não ser cobrado na folha precisa comparecer à sede do sindicato, no Centro, entre os dias 8 a 10 de abril, para informar.
Apesar das tentativas de aumento na Participação dos Lucros Reais, não se chegou a um acordo e o que ficou definido é que será pago referente a 110 horas, sendo 55 horas até 25 de abril, outras 55 horas até 25 de outubro. Já o vale refeição não entrou no acordo final.
Não houve acordo para aumentar a PLR (Participação dos Lucros Reais), que segue em 110 horas – 55 horas até o dia 25 de abril, e 55 horas até o dia 25 de outubro. Não houve a criação de vale refeição, como foi pedido pelos trabalhadores, mas manteve todas as cláusulas da convenção do ano passado.