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Com atraso na liberação de leitos e casos crescendo, Franca não avança no Plano SP

O anúncio sobre a situação dos departamentos de saúde no Estado de São Paulo feito no começo da tarde desta sexta-feira (24) confirmou a situação de Franca ainda na fase vermelha (fase 1) do Plano SP. Nessa etapa, o comércio, shoppings, concessionárias, imobiliárias não podem funcionar recebendo clientes. Em Franca, há uma certa flexibilização nesses termos por parte do governo municipal e os setores do comércio têm permissão para abrir desde que seja por meio de drive thru e atendimento por Whatsapp.

Os critérios utilizados pelo governo estadual para realizar a classificação dos departamentos regionais de saúde levam em consideração a ocupação de leitos UTI Covid, a proporção de leitos Covid por 100 mil habitantes, variação de casos, variação de internações e variação dos óbitos.

Franca pertence à DRS VIII, que engloba 22 municípios. Conforme os critérios utilizados pelo Estado, o pior índice medido foi de ocupação de leitos UTI Covid (82,5%). Essa porcentagem precisa ficar abaixo dos 80% para que a região entre na próxima fase do Plano SP, a fase laranja (fase 2). Se houver um critério na fase vermelha, a região não pode seguir adiante no Plano SP.

Nos demais critérios, a região atende a todos os critérios para avançar no plano de flexibilização. As cores definidas nesse ranking são as seguintes: verde (melhor), amarela (boa), laranja (mediana) e vermelha (ruim). A taxa de leitos Covid por 100 mil habitantes está em 8,2 (classificação verde); a variação de casos é de 0,82 (classificação verde); a variação de internações é de 1,23 (classificação laranja); e a variação de óbitos é de 0,88 (classificação amarela).

“Franca quase chegou nos 80% para poder avançar de fase, mas já tem leitos programados para que possa seguir avançando de fase”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Marco Vinholi.

As tratativas para ampliar os leitos de UTI em Franca e na região segue arrastando-se há quase um mês. Como essas UTIs são para atendimento regional, governo do Estado e União precisam confirmar os recursos para mantê-las, o que ainda não aconteceu. Há atualmente dois procedimentos abertos pelo Ministério Público Federal para apurar o motivo do atraso na abertura de leitos.

Além disso, nesta sexta-feira (24), a Secretaria Municipal de Saúde divulgou no começo do dia que o sistema de saúde pública e particular entrou em colapso, funcionando em seu limite tanto na enfermaria, como para os casos mais graves.

Critérios avaliados pelo Estado:

Foto: Reprodução

Divulgação do governo do Estado, veja vídeo:

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