Em assembleia geral, os servidores municipais da Prefeitura de Franca decidiram entrar em greve a partir de 7 de abril. A decisão foi dada em reunião realizada na noite deste dia 31/3. A medida ainda é tomada no contexto que a Câmara de Franca também virou às costas para os servidores e todos os vereadores acataram determinação do prefeito Alexandre Ferreira (MDB) para aprovar um reajuste que não foi negociado.
As comunicações oficiais começam na sexta-feira e a paralisação promete ser ampla a partir da segunda-feira. Além da falta de diálogo com a Prefeitura, em protesto voltado para a vereadora Lindsay Cardoso, a parlamentar acusou de ser vítima de cobrança violenta por parte dos servidores. A Câmara defendeu a vereadora.
Os pedidos não atendidos envolvem reajuste de 9% (aumento inflacionário de 4,87% e reposição de 4,13%), criação de vale-refeição de R$ 15, garantia do cartão alimentação, de R$ 986 para R$ 1.340.
Na área da saúde, o sindicato informou que, devido à natureza dos serviços, as unidades de urgência e emergência, como as UBS e o pronto-socorro, funcionarão com 30% de seu quadro de servidores. “Pedimos desculpas à população, mas essa situação foi gerada pela falta de diálogo e comprometimento do prefeito com nossas demandas”, disse Fernando.
O presidente do sindicato da categoria, Fernando Nascimento, já ponderou que o prefeito de Franca vai e endurecer ainda mais as negociações.
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