Nesta segunda-feira, 16 de setembro, a equipe da Comissão de Transplantes da Santa Casa de Franca concluiu o trabalho de viabilização para a captação de órgãos de paciente com morte encefálica – devidamente autorizado pelos familiares.
A Comissão de Transplantes da Santa Casa de Franca – que tem como coordenador o médico Eduardo Migani Teixeira – atua com uma equipe multiprofissional altamente especializada, que engloba profissionais médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros.
Neste caso, do(a) doador(a) em questão – a Comissão de Transplantes atuou todo o tempo junto à família, oferecendo apoio humano durante o processo de identificação e notificação do óbito – e sobre os detalhes que envolvem a autorização para a doação dos órgãos – prezando pela total transparência em todas as etapas, para que os familiares ficassem livres e seguros para sua tomada de decisão, fosse ela negativa ou positiva.
Graças à consciência destes familiares, sabendo que os órgãos de seu ente querido poderiam salvar outras vidas humanas, autorizaram a doação – dando início à mobilização de uma grande força-tarefa para cumprir os requisitos burocráticos e proporcionar toda a organização da estrutura médica e técnica para receber as equipes
de captação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) (captação de pulmões), Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP (captação de fígado e rins) e Hospital Leforte de São Paulo (captação de pâncreas).
Com uma logística altamente eficiente, os médicos chegaram na manhã do dia 16/9, realizaram as cirurgias para retirada dos órgãos – que se estenderam por parte da manhã – finalmente sendo transportados para as cidades onde os pacientes já aguardavam para serem transplantados.
O Eduardo Migani Teixeira, médico coordenador da CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes) da Santa Casa de Franca falou: “Agradeço a presença dos profissionais das equipes dos HCs de Ribeirão e de São Paulo e do Hospital Leforte – bem como a todos profissionais integrantes das equipes da Santa Casa de Franca, que têm atuado com grande sucesso em todas as captações de múltiplos órgãos”, concluiu. Na saída do Centro Cirúrgico os profissionais da Santa Casa de Franca fizeram uma singela homenagem ao(à) doador(a), se despedindo e agradecendo pelas vidas que serão salvas.
A Comissão de Transplantes da Santa Casa de Franca presta suas condolências à família deste(a) doador(a), agradecendo o ato de generosidade que beneficiará outros seres humanos.
O presidente do Grupo Santa Casa de Franca, Tony Graciano, falou: “É impossível não nos entristecermos quando uma vida se vai, mas por outro lado surge um sentimento de esperança pelas outras vidas que serão salvas por meio da doação desses órgãos, que só foi possível graças à generosidade dos familiares do doador, que mesmo em um momento de sofrimento pela perda, autorizaram a captação dos órgãos – que de certa maneira permite que seu ente continue vivo através de outros seres humanos. Nossos mais profundos sentimentos aos familiares e em nome dos pacientes que irão sobreviver, a nossa eterna gratidão”, concluiu.