Os problemas sociais gerados pela pandemia do novo coronavírus em Franca criaram oportunidades para estelionatários tentarem obter dados de pessoas. Uma nova modalidade que pode aparecer em mensagem de Whatsapp ou outros meios é sobre um possível auxílio gás. Esse tipo de benefício não existe, ao menos em Franca.
Um leitor do F3 Notícias entrou em contato com a redação para verificar se existia esse auxílio emergencial na cidade. Em pesquisa sobre o assunto, a reportagem identificou que pode haver algumas mensagens que são de pessoas suspeitas tentando obter dados pessoais de vítimas que acabam preenchendo cadastro falso.
O vale gás, ou auxílio gás, foi um programa do governo federal em funcionamento até 2001. Depois ele foi integrado, tal qual outros auxílios, com o programa Bolsa Família, em 2002. Esse boato foi alvo de averiguação do site Boatos.org.
A Secretaria de Ação Social de Franca confirmou que não existe programa de auxílio gás. Os únicos benefícios emergenciais em vigência são os de kits alimentares para famílias de estudantes das escolas municipais e creches e o auxílio merenda, este oferecido pelo governo do Estado a alunos da rede estadual de ensino.
Os kits alimentares estão sendo distribuídos nas unidades escolares municipais, já houve a entrega de 2,5 mil unidades. No dia 24 haverá outro mutirão com mais 1,5 mil kits, também com distribuição em unidades escolares, desta vez das regiões Norte e Oeste. Para estes casos, os beneficiados recebem contato das escolas para agendamento. As pessoas selecionadas estão na lista do Cadastro Único e recebem o Bolsa Família.
O auxílio merenda, do governo estadual, é para pagamento de R$ 55 via aplicativo Picpay. Uma decisão judicial determinou que o Estado pague a quantia para todos os estudantes da rede estadual. A notificação ao governo ainda não consta no site do Tribunal de Justiça, apenas que o oficial de justiça iria realizar o cumprimento.
Ainda para as próximas semanas, a Secretaria Municipal de Ação Social (16 3711-9302) irá realizar a distribuição de mais 4 mil cestas básicas. Os produtos foram comprados, mas sofreram atraso na entrega por parte do fornecedor. A pasta está cadastrando pessoas, solicitando informações sobre composição familiar, se tem pessoas acamadas e deficientes em casa.
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