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Depois de empresas lavarem dinheiro para PCC em SP, Ministério Público cria parceria para combater fraudes

O Ministério Público de São Paulo e a Vice-Presidência de Integridade do Grupo Banco Mundial formalizaram Memorando de Entendimento nesta terça-feira (17/9), com o objetivo de cooperar para detectar, combater e prevenir fraude e corrupção nos projetos no Brasil que contem com recursos provenientes da instituição financeira.

O documento assinado pelo procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, e pelo vice-presidente de Integridade do Grupo Banco Mundial, Mouhamadou Diagne, busca fomentar a cultura de integridade e transparência por meio de iniciativas conjuntamente articuladas a partir da definição das áreas prioritárias que representem o interesse estratégico para ambas instituições.

O Memorando de Entendimento começou a ser desenhado logo após a deflagração da Operação Fim da Linha, por meio da qual o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) desbaratou duas organizações criminosas que lavavam recursos ilícitos do PCC provenientes de tráfico de drogas, roubos, e outros delitos na Upbus e na TW, duas empresas de ônibus responsáveis pelo transporte de cerca de quase 700 mil passageiros diariamente na maior cidade do país. Só em 2023, as companhias receberam mais de R$ 800 milhões de remuneração da Prefeitura de São Paulo.

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