Marcos Giolo, 55 anos, faleceu no começo da manhã desta sexta-feira (4) após sofrer um infarto. Ele estava internado no Hospital do Coração, em Franca, após ter sofrido fortes dores nos peito no domingo (27). O empresário precisou passar por uma angioplastia de última hora e conseguiu recuperar, porém sofreu uma recaída até falecer. Há alguns anos, Marquinho, como era conhecido, fazia hemodiálise e lutava por um transplante, porém não conseguiu.
O empresário contribui com diferentes setores econômicos de Franca e região ao longo desse meio século de vida. Primeiro abriu a Calçados Veronello e trabalhou por 10 anos, iniciando sozinho no projeto e, depois, compartilhando a administração com o irmão Marcelo Giolo.
Nesse período da fábrica, o que mais as pessoas próximas comentaram que Marquinho era conhecido por tentar, ao máximo, ajudar quem conviva com ele. Por conta do seu lado muito humano na administração, somou muitos amigos. Não era tão estranho ver que ex-funcionários o encontravam na rua e paravam para cumprimentá-lo, abraço-lo.
Com o cenário do calçado adverso, Marquinhos precisou alterar o negócio. Com a fábrica balançando, ele decidiu que era hora de migrar de setor. Como a esposa havia cursado farmácia, mirou para o ramo e abriu uma unidade para a esposa. A proposta deu certo, cresceu e de uma viraram três farmácias. Atualmente, a esposa e os filhos é quem administra o negócio.
Marquinho tinha uma outra atuação que nem todo mundo conhecia. Como ele não fazia propaganda, só os mais próximos sabia que ele mantinha um projeto social formado por amigos que durou 10 anos. Todo domingo à noite, esses integrantes faziam 70 marmitas e elas eram distribuídas para moradores de rua.
Nos esportes
O que Marquinhos não escondia era seu amor ao esporte. A camisa do Palmeiras era uma tradição vesti-la. Também se dedicava à corrida hípica. Primeiro foi no Clube Hípico Patrocínio Paulista. Depois, migrou para o Claraval, ao longo de seis anos. A necessidade de hemodiálise, administrar a situação da fábrica fizeram com que ele deixasse parado essa paixão.
Nos últimos dois anos, Marquinho voltou a ter cavalo para a competição. Por conta disso, acabou indo para o Areia. Não era uma gripe leve ou a hemodiálise que o fazia parar de viver. Seguiu em frente até quando pôde.
“Era um guerreiro, batalhador, que nunca deixou se abater por nada”, contou Marcelo Giolo, irmão de Marquinho, que foi sepultado no cemitério da Saudade, no Centro de Franca.
Ele deixa esposa Adriana, dois filhos, Murilo e Túlio, além da neta Maria.
“Marcos Giolo é, sem duvida uma perca irreparável para cidade de Franca e para a sociedade em geral. Ser humano extraordinário. Sentiremos falta”, lamentou Edmar Sanches.
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