Elize Matsunaga, 39 anos, recebeu autorização judicial para viver em liberdade condicional após ficar cerca de 10 anos presa. Ela foi condenada, em 5 de dezembro de 2016, à pena de 19 anos, 11 meses e um dia de prisão por assassinar o marido, Marcos Kitano Matsunaga, então diretor-executivo de alimentos da empresa Yoki.
Enquanto estava preparando-se para viver em liberdade, Elize definiu que viria morar em Franca, conforme revelou a TV Record. No final de março, ela comprou uma casa na cidade, em bairro da zona sul, que ainda está em formação. Após receber a liberdade condicional, em 30 de maio, veio para a cidade para se estabelecer.
Conforme apurado, Elize já abriu conta bancária em Franca e nesta semana fez compras em loja de decoração e também foi vista no Centro da cidade, na quarta-feira (8).
Após ter saído da Penitenciária Feminina de Tremenbé, em São Paulo, no dia 30 de maio, ela ainda precisará cumprir algumas regras, como não sair à noite, bem como não frequentar bares, casas de jogos e estabelecimentos do tipo. Conforme a decisão, ainda precisará comparecer em juízo a cada três meses e só poderá ausentar-se da comarca após autorização judicial. Outro impedimento que ela enfrenta é não ter autorização para ver a filha que teve com Marcos.
A pena em liberdade que precisa cumprir tem previsão para estender-se até janeiro de 2028. Ainda há a possibilidade de redução desse prazo por conta de trabalho e estudo que cumpriu durante período que esteve no regime fechado.
A reportagem entrou em contato com o escritório de advocacia que acompanha Elize, mas foi informada que ela não dará entrevista.
Antes de receber o benefício de cumprimento de pena em liberdade condicional, ela aceitou gravar documentário sobre sua vida e o crime que praticou em “Elize Matsunaga: era uma vez um crime”, que está disponível no Netflix. No documentário, alguns pontos do crime ela preferiu não comentar. Porém, ela relatou sobre o esquartejamento do corpo do marido. Também apontou que Marcos Matsunaga tinha um outro relacionamento e temia que fosse abandonada ou sofresse violência. O casal era apaixonado por armas.