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Em decisão para privatizar Sabesp, Cortez vota contra e Delegada Graciela diz que só revela voto após sessão

Foto: Divulgação/Sabesp

Aparentemente a rixa entre a direita e a esquerda segue em todas as esferas. A discussão sobre a privatização da Sabesp tem provocado um verdadeiro “racha” entre os deputados estaduais eleitos por Franca, Guilherme Cortez (PSOL) e Delegada Graciela (PL).

Enquanto Guilherme é contra a privatização, a delegada se manteve silêncio sobre o seu voto e ainda afirmou que só irá revelar seu posicionamento após sessão.

Devido o silêncio, o parlamentar Guilherme intimou a Delegada Graciela para que vote contra a privatização.

“Os interesses da população que nos elegeu estão acima dos nossos partidos, da nossa relação com o governo! E por isso eu tenho certeza, deputada Graciela, que nós vamos poder contar com o seu voto contra a privatização da SABESP, porque o oposto seria virar as costas para a população da nossa cidade”, afirmou Guilherme Cortez.

De autoria do governador Tarcísio de Freitas, o Projeto de Lei 1501/2023 começou a ser discutido no Plenário na Casa. A votação sobre o tema está prevista para acontecer na noite desta quarta-feira (6).

Posicionamentos

“O grande problema é que o governador tem uma pressa inexplicável em entregar a Sabesp. Por que ele não pode esperar terminar os estudos da empresa contratada?”, questionou o deputado, e líder da Bancada do PT, Paulo Fiorilo, sobre os estudos de desestatização que, segundo ele, ficariam prontos em fevereiro de 2024.

Seu colega de partido, o deputado Luiz Claudio Marcolino também mostrou insatisfação com a celeridade da tramitação do projeto de lei. “Todo o sistema Cantareira, Billings e Guarapiranga teve investimento feito com o nosso dinheiro público. E é isso que ele [o governador] quer incluir e vender”, apontou o parlamentar.

Outro a se posicionar contrário ao projeto que tramita na Casa foi Carlos Giannazi (Psol). Ele também questionou o processo de estudo encomendado pelo Governo e os recursos gastos para realizá-lo. O deputado lembrou que o Executivo pagou R$ 45 milhões na contratação de uma empresa especializada para realizar análises técnicas e um relatório sobre a Sabesp.

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