O governo do Estado de São Paulo determinou que não há mais como as aulas presenciais estarem suspensas e em 2021 haverá atividades, mesmo que os casos de covid-19 possam aumentar. As aulas irão começar em 1º de fevereiro do próximo ano. O ano letivo em 2020 termina em 23 de dezembro.
“A escola não pode mais fechar. Neste momento de pandemia, as famílias precisam entender sobre o quanto é cada vez mais fundamental e importante ter os seus filhos frequentando a escola. Para continuarem a aprendizagem e serem acolhidos em vários aspectos. Principalmente, emocionalmente”, afirmou o Secretário da Educação de SP, Rossieli Soares.
Atualmente Franca e a região da DRS VIII, formada por 21 municípios, estão na fase amarela do Plano São Paulo. No plano anterior do Estado, isso já permitiria o retorno presencial das aulas. Uma nova reavaliação será divulgada em 4 de janeiro.
“Se uma área estiver nas fases vermelha ou laranja do Plano São Paulo, as escolas da educação básica, que atendem alunos da educação infantil até o ensino médio, poderão receber diariamente até 35% dos alunos matriculados. Na fase amarela, elas ficam autorizadas a atender até 70% dos estudantes; e na fase verde, até 100%. Os protocolos sanitários devem ser cumpridos em todas as fases”, orientou o governo estadual.
As universidades podem voltar a funcionar na fase amarela com até 35% das matrículas, como é o caso de Franca. Na fase verde, são 70% das matrículas. “Nas etapas vermelha e laranja, elas não estão autorizadas a funcionar. Cursos superiores específicos da área médica têm o retorno presencial autorizado em todas as fases do Plano”, detalhou a nova atualização do Estado.
O Sistema de Monitoramento da Secretaria de Educação, criado com a pandemia, foi criado para servir de central para monitorar a situação das escolas e os casos de novo coronavírus.
Desde o dia 8 de setembro, escolas estaduais em Franca reabriram com atividades de reforço e acolhimento emocional. O governo de SP já autorizou a retomada de aulas para o Ensino Médio em 7 de outubro e, para o Ensino Fundamental, em 3 de novembro.
Para a retomada, a Seduc-SP adquiriu e distribuiu uma série de insumos destinados tanto aos estudantes quanto aos servidores, como 12 milhões de máscaras de tecido, mais de 440 mil face shields (protetor facial de acrílico), 10.740 termômetros a laser, 10 mil totens de álcool em gel, 221 mil litros de sabonete líquido, 78 milhões de copos descartáveis, 112 mil litros de álcool em gel, 100 milhões de rolos de papel toalha e 1,8 milhão de rolos de papel higiênico. Não foi detalhado quanto desse material foi enviado para a Diretoria de Ensino de Franca.
Em todo o Estado, as 5,1 mil escolas estaduais receberam R$ 700 milhões por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola de SP neste ano de 2020. Essa verba foi destinada para manutenção e conservação das unidades para a volta segura das aulas presenciais. Mais 700 milhões já estão sendo serão liberados para os preparativos do ano letivo de 2021.
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