Um servente confessou para policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Franca que matou um mestre de obras no dia 25 de abril depois de eles terem um desentendimento. Os dois tiveram um encontro sexual. Na manhã desta quinta-feira, o delegado da DIG Márcio Murari, acompanhado de investigadores e peritos realizaram a reprodução simulada do crime para concluírem o inquérito policial.
O corpo da vítima tinha sido encontrado em um local ermo, onde há vários pés de mamonas, na Avenida Segundo Guaraldo, no Jardim Cambuí, em Franca, no dia 25 de abril. O mestre de obras de 56 anos estava seminu e apresentava marcas de agressão no corpo e na cabeça.
Policiais da DIG passaram a monitorar o caso e chegaram a um servente de pedreiro de 29 anos que conhecia a vítima e mora no bairro São Domingos.
Com a presença de um advogado, o servente prestou depoimento na delegacia e acabou confirmando que tinha assassinado o colega de trabalho. Em sua fala, ele relatou que teve um relacionamento sexual com a vítima no local onde ocorreu o homicídio. Depois do ato, eles desentenderam-se e o servente agrediu o mestre de obras. Não foi dado detalhes se houve algum objeto usado na agressão.
“Ele (o investigado) participou nesta manhã da reconstituição do crime e a princípio vai responder por homicídio doloso qualificado em liberdade, conforme garante a legislação brasileira”, explicou o delegado Márcio Murari.
Os nomes da vítima e do investigado não foram divulgados a pedido da Polícia Civil para preservar os envolvidos e familiares.
*Matéria editada às 16h para atualização de informação
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