O aterro sanitário de Franca recebe cerca de 300 mil quilos de lixo doméstico diariamente e encaminha para completar sua vida útil. A Prefeitura de Franca contratou estudo para apontar as viabilidades de novas soluções. Por conta desse estudo, nesta quinta-feira (13), o prefeito Alexandre Ferreira (MDB) postou foto em redes sociais para mostrar reunião de trabalho sobre esse estudo. Esse levantamento procura opções que podem resultar no fim da cobrança de taxa de lixo e processamento de 100% do lixo coletado para melhorar a reciclagem. Esse porcentagem atual é de 2%.
“Para que Franca não corra o risco de ficar sem onde destinar corretamente os resíduos, nós contratamos um amplo estudo, que irá apontar as soluções mais viáveis e inovadoras para os próximos anos nesta área. É o que discutimos nesta reunião. Nossa preocupação, também, com a água que consumimos no dia a dia. Contratamos outro estudo para avaliar a proteção e o desenvolvimento da área do Rio Canoas”, informou o prefeito.
A reunião realizada nesta quinta foi para a apresentação do projeto da Fundace (Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia) da USP. O encontro, que ocorreu no CEFAP (Centro de Formação e Aperfeiçoamento Profissional), contou com a presença também dos secretários municipais Rui Engrácia Caluz (Meio Ambiente), Nicola Rossano Costa (Infraestrutura), Lucimara Prado (Desenvolvimento), Eduardo Campanaro (Procuradoria), Fernando Baldochi (Chefe de Gabinete) e Milena Bernardino (EMDEF); representantes da SABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), COMDEMA (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente) e membros da entidade.
O estudo realizado pela Fundace, contratado pela Prefeitura, visa indicar pontos importantes relacionados ao meio ambiente, destinação dos resíduos, ecopontos e Aterro Sanitário. Os representantes da entidade apresentaram possibilidades para aumentar o percentual de reciclagem e ações para ampliar a vida útil do Aterro Sanitário, prevista para ser encerrada em 2029, em razão do grande volume de descarte diário.
“A ideia é que eles criem um modelo adaptado para a cidade com nossas diretrizes, como a de não cobrar taxa de lixo para a população, por exemplo. Também queremos trabalhar com o processamento de 100% do lixo coletado. Ou seja: vamos tirar o que é possível reciclar dele e reutilizaremos nas indústrias, pois hoje só fazemos 2% disso. Vamos processar 100%, o que vai gerar de 50 a 60 toneladas de resíduos sólidos que serão reaproveitados”, explicou.
Ainda de acordo com o prefeito, com o estudo e a implantação dessas medidas, haverá a possibilidade de prolongar a vida útil do Aterro de 5 anos para 35 anos.
O encontro se estendeu até o final da tarde para a apresentação do estudo e discussão dos tópicos. O próximo passo é a realização de uma audiência pública para apresentação dos itens abordados e do estudo. Após isso, será elaborado um edital para a abertura da licitação para a contratação de empresa, que será responsável pela execução das ações.
Entre as ações nesse setor, a Prefeitura também prepara para inaugurar área para o correto descarte de restos de material de construção e outros objetos. “Infelizmente, são jogados ilegalmente em terrenos e áreas públicas. É o Ecoponto. A primeira unidade será no City Petrópolis. Logo, começaremos as obras do Ecoponto do Portinari”, disse Alexandre Ferreira.
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