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‘Fechar a cidade vai provocar um colapso social irreparável’, opina prefeito; veja vídeo

Foto: F3 Notícias

A Prefeitura de Franca faz um estudo jurídico e vai consultar autoridades como o Ministério Público Estadual para tentar pleitear que o Departamento Regional de Saúde de Franca (DRS-VIII) permaneça na fase laranja do Plano São Paulo. O governo do Estado determinou nesta quarta-feira (3) que todas as 645 cidades fiquem na fase vermelha por 14 dias contados a partir deste sábado.

A proposta de pleitear uma nova classificação para Franca vai atingir outros 21 municípios da região porque a classificação do Estado para o Plano São Paulo é feita de forma regionalizada. Essa condição, também, pode pesar contra a autorização legal. O município francano tem apresentado queda nos casos ativos e está com quantidade satisfatória de UTI Covid SUS para atender pacientes em estado grave. Porém, as outras cidades precisam estar no mesmo patamar para garantir a classificação da fase.

“Reconhecemos a gravidade da covid e as medidas mais firmes contra a pandemia foram tomadas. Eu não posso concordar com o rebaixamento de Franca para a fase vermelha, até porque nós temos índice suficientes para ficar na fase laranja. Nos últimos dias, ao contrário do Estado, os índices em Franca vêm caindo. Estamos monitorando os indicadores da cidade. Vamos estudar meios legais até sexta-feira para manter Franca no laranja”, explicou Alexandre Ferreira (MDB), prefeito de Franca.

No DRS VIII, Franca é o maior município e a sede regional. As outras cidades com condições de atendimento especializado para pacientes com covid-19 são São Joaquim da Barra, Ituverava e Igarapava. Os demais municípios têm estrutura menor e dependem dessas outras quatro cidades, incluindo Franca.

Alexandre Ferreira foi taxativo ao informar que permanecer na fase vermelha é estrangular alguns setores da economia. Nesta etapa do Plano SP, restaurantes, academias, salões de beleza e shoppings precisam ficar fechados. Comércios podem apenas funcionar no sistema drive thru. Indústrias têm autorização para funcionarem.

“Fechar a cidade vai provocar um colapso social irreparável. Dentro da legalidade e da responsabilidade, vamos fazer nossa parte”, sugeriu Alexandre Ferreira.

Na outra oportunidade que ele tentou reverter decisão do Plano São Paulo, não houve aceitação por parte do Estado. E mesmo na Justiça não houve decisão favorável. Porém, quando isso ocorreu, no começo de fevereiro, os índices de contágio da covid-19 na cidade não eram semelhantes ao que está agora e também não havia a quantidade de leitos de UTI Covid SUS atualmente registrados na região.

Nas três últimas semanas, os casos ativos de novo coronavírus decaíram de cerca de 4 mil infectados para menos de 3 mil.

Veja vídeo do prefeito Alexandre Ferreira:

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