Um velório que acontecia em Miguelópolis, no começo da tarde desta terça-feira (11), foi interrompido depois que um familiar alegou que a parente falecida estava com pulso. Houve comoção no local, pessoas desmaiando e muita agitação. Foi a filha quem viu o movimento da mãe, que estava no caixão.
A pessoa que estava sendo velada tinha dado entrada no pronto socorro da cidade após sofrer um ataque cardíaco. A equipe médica que a atendeu identificou que ela estava sem sinais vitais e foi emitido certidão de óbito.
A mulher foi levada para a funerária e houve preparação do corpo para o velório e sepultamento na terça-feira mesmo. Porém, durante a cerimônia de despedida, um familiar encostou no corpo e alegou que tinha sentido o pulso. A filha da senhora que tinha morrido também comentou que viu movimentos.
Uma equipe médica foi chamada e compareceu no velório para realizar testes. Um médico foi deslocado, levando monitor cardíaco, aparelho de eletrocardiograma e após essa nova testagem, houve a constatação que não havia batimento cardíaco.
Por conta da comoção no município, que tem pouco mais de 22 mil habitantes, representantes da Prefeitura local e da Câmara estiveram no velório para verificar a situação. Conforme apurado pelo F3 Notícias, familiares preferiram não falar com essas autoridades e aguardaram os testes médicos feitos pela equipe do pronto socorro da cidade, que funciona atualmente no mesmo prédio da Santa Casa, que está sob intervenção do governo municipal.
Após a constatação que não havia batimento cardíaco com uso de equipamentos específicos, a mulher foi enterrada no cemitério municipal. A senhora tinha mais de 70 anos, mas detalhes pessoais não serão publicados para preservar a família, que passou por situação estressante.
“Pessoal do pronto socorro foi acionado para ir ao velório. A filha teve a impressão que a mãe estava viva. Ela teve a impressão que a mulher tinha se mexido. Fizemos todos os exames e infelizmente foi constatado mesmo o óbito por equipe médica. Explicamos a situação para família. Fizemos todos os exames no próprio velório para tentar amenizar a situação dos familiares e evitar mais transtorno com uma possível remoção”, explicou a enfermeira e coordenadora do Pronto Socorro de Miguelópolis, Luciana Luzia Barbosa da Silva.
Para as autoridades municipais, a coordenação hospitalar que atendeu a paciente explicou que houve um engano da família. A paciente passou por atendimento de emergência na terça-feira, inclusive sendo submetida a manobra cardiorespiratória para tentar reverter o quadro. “Ela pode ter tido um espasmo, porque não estava com rigidez cadavérica”, detalhou Luciana Luzia Barbosa da Silva.
Foto do velório
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