Esta segunda-feira (25) foi o primeiro dia de restrições severas para a abertura de lojas por conta da fase vermelha do Plano São Paulo. Praticamente todo o comércio ficou fechado na cidade. Logo pela manhã, diversos veículos de fiscalização da Prefeitura percorreram as ruas da cidade, principalmente na região central, para orientar quem decidisse funcionar.
A situação vai se manter desse modo ao menos até o começo de fevereiro, quando haverá uma nova reavaliação do governo estadual sobre o contágio do novo coronavírus e a situação de leitos nos diferentes departamentos regionais de saúde.
Representantes de setores comerciais ainda discutem com o governo municipal formas de manter estabelecimentos funcionando sem que haja desrespeito às regras sanitárias. Internamente no setor o que se fala é que o comércio está sendo penalizado pela transmissão do novo coronavírus, mesmo que os empresários têm seguido as regras sanitárias. O problema maior estaria em aglomerações de festas clandestinas.
“Nosso objetivo é encontrar, de forma conjunta, uma saída para o comércio local, o que será possível ao atingirmos indicadores de saúde seguros. Estamos com a taxa mais alta de contágio de todo o Estado. É preciso que nós, enquanto comunidade, nos responsabilizemos pela mudança deste cenário. Não se aglomere. Use a máscara. Higienize constantemente as mãos. As medidas tão exaustivamente divulgadas precisam ser levadas à prática com máxima urgência. A promoção de um encontro aparentemente inocente pode, por sorte, não afetar sua saúde física diretamente, mas é capaz de contribuir para o colapso no sistema de saúde local, para a perdas de outras vidas, para o endurecimento das medidas restritivas e ao consequente fechamento de empresas e empregos”, disse o presidente da Associação do Comércio e Indústria de Franca (ACIF), Tarcísio Bôtto.
Ele participou de reunião com o prefeito Alexandre Ferreira (MDB), que teve ainda a participação do chefe de gabinete, José Conrado Neto, o assessor Marcelo Facuri, o conselheiro Luís Aurélio Prior e o superintendente da entidade, Marcelo Carraro Rocha. O encontro foi na sexta-feira (22) à noite.
Atualmente, nem os serviços de take-away estão permitidos na cidade. A ACIF tentou argumentar com o poder público sobre a possibilidade dessa modalidade ser realizada, mas até agora não houve autorização.
Nas últimas semanas, conforme a Prefeitura, mais de R$ 80 mil foram aplicadas em multas a estabelecimentos que não cumpriram as regras sanitárias. Essas punições foram anotadas, principalmente, a bares. Houve também interdições.
Veja vídeo:
O que está autorizado a funcionar e o que não está autorizado: