Para a Polícia Civil, testemunha e autor de disparos envolvidos na morte de Alisson Daniel Penha, então com 26 anos, alegaram que a ação foi feita em legítima defesa. O casal que estava na praça do Jardim Primavera e envolveu-se nesse assassinato foi à polícia, com a presença de advogada, para prestar justificativas. O depoimento deles foi na sexta-feira (17).
A esposa do autor dos disparos, que estava na praça no momento do crime, alegou que “Foi Deus que deu o livramento” para ela e o marido, Cristoffer Adrian Batista, não terem sido mortos. O casal sustentou que quem estava com a arma era Alisson Daniel Penha. Eles estavam almoçando no local e Alisson chegou para cobrar uma desavença ligada a importunação sexual. O autor dos disparos é investigado pelo crime de importunação sexual contra uma irmã de Alisson.
Houve luta corporal antes do disparo. O investigado disse que conseguiu pegar a arma e deu um tiro na cabeça de Alisson e outro na esposa da vítima, Amanda Rossato, que foi atingida na barriga. Essa mulher sobreviveu e está em recuperação.
O crime de importunação sexual que motivou a desavença teria ocorrido em uma fábrica onde trabalham a irmã de Alisson e a esposa do autor dos disparos.
A Polícia Civil também tem outra versão do crime. Alisson e a esposa estavam com o filho e foram abordados por um motociclista, que fez os disparos. A equipe de investigação vai confrontar os detalhes para conduzir o inquérito em andamento.
Laudo da Perícia Criminal também vai auxiliar a equipe de investigação. O crime ocorreu no dia 9 de março. Depois do depoimento, Cristoffer foi liberado e vai responder em liberade.
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