Está sendo espalhada pela internet uma mensagem falsa para que as pessoas consultem se têm ou não acesso a auxílio emergencial de R$ 600 por conta da pandemia do novo coronavírus. Ao clicar no suposto link, o computador ou celular pode ser contaminado com vírus virtual. Em alguns casos, abre-se uma ficha e a pessoa precisa preencher com dados pessoais. Apesar de ainda não estar comprovado, esse vírus virtual pode dar acesso a senhas e outras informações de vítimas a golpistas ou resultar em levantamento de informações que podem ser usadas futuramente por estelionatários.
Além de não clicar no link, é importante também que as pessoas não compartilhem a mensagem, ajudando a espalhar o golpe, mesmo que involuntariamente.
O projeto de auxílio emergencial, apelidado de “coronavoucher”, ainda tramita no Congresso Nacional. Por isso, não está liberado. A Câmara de Deputados aprovou o projeto e, agora, falta a aprovação do Senado. Logo depois será preciso sanção presidencial. A divulgação da forma como obter esse recurso emergencial de R$ 600 por três meses a trabalhadores informais ainda será feita de forma oficial pelo governo federal.
A votação no Senado está prevista para esta segunda-feira (30). A tramitação do projeto de lei 1.066/2020 pode ser acompanhada por meio desse link.
Conforme divulgado pelo governo federal, a proposta permitirá a duas pessoas de uma mesma família acumularem benefícios: um do auxílio emergencial e um do Bolsa Família. “Se o auxílio for maior que a bolsa, a pessoa poderá fazer a opção pelo auxílio. O benefício será pago por três meses. Para as mães que são chefe de família (família monoparental), o projeto permite o recebimento de duas cotas do auxílio, totalizando R$ 1,2 mil”, detalha nota do Senado Federal.
Ainda haverá a opção de atender pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais. “Para os não inscritos, haverá autodeclaração em plataforma digital. Serão considerados todos os rendimentos obtidos por todos os membros que moram na mesma residência, exceto o dinheiro do Bolsa Família”, complementa a nota da Agência Senado.
“Gostaria de fazer um alerta para a população em geral que ainda não temos as regras e formas que as pessoas serão cadastradas. Estamos aguardando as orientações do governo federal. Muitas pessoas estão recebendo mensagem em seu celular para fazer algum tipo de cadastro, eles não são verdadeiros. Mesmo que aparece ali uma bandeira de programas do governo. Não façam cadastro nesse momento”, comentou, nesta segunda, a secretária de Ação Social Eliete Neves.
Modelo de mensagem falsa