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Influenciadora que divulga jogo do Tigrinho é presa e Ministério Público procura por vítimas; veja como denunciar

A influenciadora digital catarinense Ianka Cristini e o marido, Bruno Martins, foram presos nesta terça-feira (14) suspeitos de envolvimento em um esquema relacionado ao jogo de azar Fortune Tiger, conhecido no Brasil como Jogo do Tigrinho. Eles foram detidos em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), coordenado pelo Ministério Público de Santa Catarina.

A ordem de prisão foi expedida pela Vara Regional de Garantias de Itajaí e obtida pela colunista da NSC Dagmara Spautz. Além do casal, uma assessora de Ianka também foi presa.

A defesa dos três disse em nota que ainda não teve acesso total à investigação e que vai se manifestar após ter ciência dos detalhes do caso.

Na operação foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva. A operação, liderada pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Brusque, foi chamada de Lance Final. Os nomes dos envolvidos não foram revelados.

Como funcionava a fraude, de acordo com o MPSC:

🐯💵 O esquema de fraude orquestrado pelos investigados que visava lucro fazendo simulações falsas de ganhos exorbitantes através de jogos de azar, em especial o Jogo do Tigrinho.

🤥 Os investigados se valiam de uma versão de demonstração do jogo para simular ganhos falsos e estimular os seguidores a se cadastrarem e realizarem apostas.

💸 Dessa forma, recebiam vantagem indevida tanto por cadastro realizado, como por porcentagem do valor apostado e perdido.

A decisão judicial também ordenou a indisponibilidade de apartamentos e casas de luxo e automóveis McLaren 720 Spider, Cadilac Escalade blindado, BMW X6, BMW M3, entre outros, ativos financeiros e bloqueio das redes sociais dos investigados com mais de 16 milhões de seguidores.

O que fazer se você foi vítima da influenciadora

O MPSC divulgou um passo a passo do que fazer se você foi vítima da influenciadora:

Entrar em contato com o número (47) 99165-2791, pelo aplicativo Whatsapp;

Informar nome completo, endereço, CPF ou RG, encaminhando cópia do respectivo documento;

Informar a data e o local dos fatos (onde estava no momento do acesso à plataforma de apostas);

Indicar, de forma expressa, se deseja representar criminalmente contra a autora do delito;

Fazer um breve relato dos fatos, informando qual foi o prejuízo;

Anexar algum comprovante de pagamento, print ou outro documento que comprove o prejuízo.

*Com informações do G1

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