Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão que promotores do GAECO (Ministério Público do Estado de São Paulo) conduzidram em Franca, em conjunto com fiscais da Secretaria de Planejamento e Fazenda do Estado (Sefaz-SP) e apoio da Polícia Militar, o investigado proprietário dos estabelecimentos foi preso em flagrante por tráfico de entorpecente. De acordo com o MPSP, foram localizados diversos medicamentos previstos na Portaria 344 da Anvisa como sendo entorpecentes e que não possuíam a devida Nota Fiscal comprovando a procedência.
Esse trabalho foi denomimado Operação Guelta e ocorreu durante toda a manhã. Após o início do cumprimento dos mandados, verificou-se nas farmácias fiscalizadas inúmeras ilegalidades referentes a armazenamento de
medicamentos controlados, origem dos medicamentos, comercialização com irregularidades nos receituários
médicos. Por conta disso, a Vigilância Sanitária da Prefeitura de Franca foi chamada e todos os comércios foram lacrados.
“O investigado foi preso em flagrante pelo delito de tráfico de entorpecentes, uma vez que foram localizados diversos medicamentos previstos na Portaria 344 da Anvisa como sendo entorpecentes e não possuíam a devida Nota Fiscal comprovando sua procedência. Além disso, diversos documentos de interesse para a investigação foram apreendidos”, informou o Gaeco, em nota.
Em um dos estabelecimentos foram apreendidos blocos de receituários médicos em branco assinados pelo respectivo médico. Com relação a essa situação, apuração vai ser conduzida.
Também houve cumprimento de mandado na casa do investigado e as autoridades encontraram R$ 122 mil em dinheiro. Como não houve a comprovação da origem desse recurso, a quantia foi apreendida.
“Todos os estabelecimentos foram lacrados pela Vigilância Sanitária em razão das ilegalidades encontradas nos mesmos, bem como foram apreendidos diversos medicamentos controlados sem a respectiva Nota Fiscal, o que impede o conhecimento sobre sua origem, eficácia e legalidade”, detalhou o Gaeco.
Além dos crimes envolvidos nesse caso, por conta das ilegalidades praticadas todos os funcionários das farmácias agora aguardam o que ocorrerá com eles. Os estabelecimentos ficam nas avenidas Santos Dumont, Presidente Vargas, Ângelo Pedro, Chico Júlio e na rua Santos Pereira.
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