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Vídeo: Jornalista Glória Maria morre aos 73 anos e colegas fazem homenagem com muita emoção na TV

Heraldo Pereira não conteve as lágrimas ao comentar a morte de Glória Maria, na manhã desta quinta-feira (2/2). O apresentador chorou copiosamente ao reverenciar a amiga no encerramento do Bom Dia Brasil.

“Um momento muito difícil a perda da Glória em meio ao trabalho que a gente faz há tanto tempo. A Glória faz parte da minha vida, faz parte da minha carreira, faz parte da minha vida em Ribeirão Preto [interior de São Paulo]”, iniciou Heraldo, com a voz embargada.

“Os primeiros contatos com a Glória foram desde o começo da minha carreira na minha cidade natal. Neste momento a minha mãe está em casa assistindo, e ela é fã da Glória Maria, todos os nossos parentes, todos os nossos familiares em Ribeirão Preto”, prosseguiu ele.

 

“É muito difícil, eu tive uma longa vida com a Glória Maria, ainda recentemente, nas últimas passagens em que ela esteve na Globo do Rio de Janeiro estive com ela perguntando das filhas, das meninas”, relembrou.

Na última fala, Heraldo quase engasgou de emoção: “Ela é uma referência para nós como jornalistas. Ela é uma referência como colega. E ela é uma referência para o nosso país. Um momento muito difícil para todos nós”.

Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão. O tratamento com imunoterapia teve sucesso. Depois, ela sofreu metástase no cérebro, que também pôde, inicialmente, ser tratada com êxito por meio de cirurgia, mas os novos tratamentos não avançaram.

“Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio”, afirma o comunicado.

Glória foi pioneira inúmeras vezes. Ela foi a primeira a entrar ao vivo e em cores no Jornal Nacional, mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos.

Vida e carreira

Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro, no ano de 1949. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, estudou em colégios públicos e sempre se destacou. “Aprendi inglês, francês, latim e vencia todos os concursos de redação da escola”, lembrou, ao Memória Globo.

Glória também chegou a conciliar os estudos na faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) com o emprego de telefonista da Embratel.

Em 1970, foi levada por uma amiga para ser radioescuta da Globo do Rio. Naquele tempo sem internet, ela descobria o que acontecia na cidade ouvindo as frequências de rádio da polícia e fazendo rondas ao telefone, ligando para batalhões e delegacias.

Na Globo, tornou-se repórter numa época em que os jornalistas ainda não apareciam no vídeo. A estreia como repórter foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. “Quem me ensinou tudo, a segurar o microfone, a falar, foi o Orlando Moreira, o primeiro repórter cinematográfico com quem trabalhei”.

Glória Maria trabalhou no Jornal Hoje, no RJTV e no Bom Dia Rio. Coube a ela a primeira reportagem do matinal local, há 40 anos, sobre a febre das corridas de rua.

*Matéria F3 Notícias, com Globo.com e Metrópoles

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