Os jovens que cumprem medida na Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) de Franca participaram na quarta e quinta-feira (08 e 09/01) de uma oficina de Graffiti (pintura mural) com os professores Wesley Mendes de Paula e Higor Rodrigues Ferrari.
A ação teve como objetivo preencher a agenda de férias escolares do centro socioeducativo e incentivar os jovens a usarem a arte como ferramenta terapêutica. A ação foi realizada em parceria com a Fundação Esporte, Arte e Cultura de Franca (FEAC).
A oficina ocorreu na quadra poliesportiva do centro socioeducativo. Antes de iniciarem a pintura, os jovens participaram da escolha do desenho e elegeram a palavra “Perseverança”, para estampar a parede do local.
O coordenador pedagógico do CASA, Daniel Brandão, explicou a escolha dessa palavra. “A ideia surgiu após uma reflexão realizada com os participantes e vem ao encontro do que eles acreditam ser essencial para que possam completar seus objetivos de vida após a medida socioeducativa”, acrescentou.
De acordo com Brandão, a oficina apresentou novas possibilidades de expressão para esses adolescentes. “Usamos o Graffiti como uma ferramenta pedagógica que permite a expressão artística, gerando também a exteriorização de sentimentos, pensamentos e questões pessoais de maneira criativa. Ela impacta diretamente no comportamento, autoestima e relações sociais dos adolescentes, além contribuir para a construção de um ambiente de ressignificação e ressocialização”, concluiu.
Sobre a Fundação CASA
A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE).
Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, com base no ato infracional e na idade dos adolescentes, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social.