A Justiça Estadual em Franca começou nesta quinta-feira (22) a audiência do júri popular do dentista Samir Panice Moussa, 48, que é acusado de matar o auditor da Receita Federal Adriano William de Oliveira. Quando Adriano foi morto a tiros, ele estava com 52 anos. O assassinato aconteceu em março de 2022, na avenida Major Nicácio, logo depois da vítima ter saído de um bar.
Conforme a Justiça, a audiência de júri é uma sessão do Tribunal do Júri, que julga crimes como homicídio, aborto, infanticídio, participação em suicídio e genocídio. Durante a audiência, os jurados, pessoas que não têm formação jurídica, decidem se o réu é culpado ou não. Para definição dos jurados, há um sorteio em uma lista de pessoas com mais de 18 anos e que são voluntárias. A cada sessão, cerca de 21 jurados são intimados a comparecer, mas a audiência só pode começar se pelo menos 15 estiverem presentes.
Samir foi preso no dia do crime e alegou que agiu por ciúmes, porque a ex-mulher do dentista tinha um relacionamento com o auditor da Receita Federal. Depois de ter sido preso, o acusado tentou ser responder o crime em liberdade.
Em outubro de 2022, ele chegou a receber liberdade provisória. O Ministério Público recorreu e em conseguiu liminar para que Samir voltasse à prisão, em maio de 2024. A Polícia Militar cumpriu o mandado de prisão na casa dele, no bairro Vila Santa Rita.
Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, houve o pedido para que Samir seja condenado por homicídio qualificado, que tem pena que varia entre 12 e 30 anos.
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