Em um grupo de aplicativo de mensagens entre bolsonaristas, mensagens mostraram que houve organização para que três ônibus fossem custeados por apoiadores para levar 200 pessoas para Brasília. A intenção era participar da invasão que ocorreu a prédios públicos no DF, o que causou prejuízo aos cofres públicos e registro de crimes.
A intenção era que principalmente empresários pagassem os ônibus para levar os invasores. Os pagamentos podiam ser feitos via pix. Nas mensagens, os pedidos eram claros para o tipo de custeio.
A situação foi denunciada pelo deputado estadual Guilherme Cortez (Psol), que assume sua cadeira em fevereiro. Ele publicou as mensagens. “Bolsonaristas de Franca organizando caravana e pedindo doações para os atos terroristas em Brasília”, escreveu.
Os detalhes para a viagem foram discutidos no acampamento que foi montado no Tiro de Guerra, na sexta (6). Os ônibus iam partir no sábado e retornar na segunda. Nesse encontro, a proposta era alinhar o que seria feito. “Convocamos todos os patriotas de Franca para estarem hoje 06/01/2023 no Tiro de Guerra de Franca/SP entre 18h e 22h para conversamos sobre orientações estratégicas para os próximos dias”, especificava a divulgação que foi revelada por Guilherme Cortez.
O deputado informou que vai denunciar possíveis ações que apoiaram ou promoveram os atos de vandalismo registrados em Brasília. Essa investigação está sendo conduzida pela Polícia Federal e há apuração de envolvidos no quebra-quebra, a partir de câmeras disponíveis em Brasília e em outros locais de onde partiram ônibus, como no caso de Franca.