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Município perto de Franca reabre comércio e empresários terão de assinar termo de compromisso

Foto: Divulgação/Prefeitura de Jaboticabal

Jaboticabal e Franca estão separadas por cerca de 150 km, mas ambas as cidades estão conduzindo um mesmo tipo de discussão: a reabertura do comércio. A Prefeitura daquela cidade decidiu que lojas poderão abrir desde que os empresários assinem um termo de compromisso. Além disso, não será possível que mais de um cliente entre na loja e todas as pessoas que estiverem no local precisarão estar, obrigatoriamente, de máscara.

O estabelecimento que descumprir a medida terá suspensão do alvará por sete dias e se houver reincidência, a suspensão será de 30 dias e multa de R$ 500 por dia de descumprimento, além de possível responsabilização criminal. A decisão foi tomada nesta terça-feira depois que o município não registrou novos casos e os suspeitos mantiveram-se estáveis há mais de uma semana. As lojas só poderão abrir das 13h às 19h, segunda a sexta-feira. Os termos de compromisso terão de ser assinados e fixados nos comércios até 23 de abril.

“Será obrigatório o uso de máscaras, seja funcionário, empresário ou cliente. Só poderá entrar uma pessoa por vez. O proprietário terá que organizar a fila do lado de fora da loja, com a distância adequada. Não queremos prejudicar as vendas nem gerar desemprego, mas a vida vem sempre em primeiro lugar. A loja que não cumprir será lacrada”, afirmou o prefeito José Carlos Hori, em nota oficial.

O chefe do Executivo de Jaboticabal ainda ressaltou que a melhor medida para evitar o contágio pelo novo coronavírus é permanecer em casa. “Orientamos mais uma vez a sair de casa apenas quando necessário. Use máscara, saía sozinho e volte rápido. Entre na loja, pegue o produto e saia rápido. Não é hora para ficar conversando com os vendedores. Vivemos uma fase delicada na saúde mundial”, apontou Hori.

Jaboticabal tem 20 casos confirmados, três óbitos e 113 em monitoramento, conforme dados divulgados em 20 de abril. Franca está com 10 casos confirmados e um óbito.

Em Franca, a discussão está sendo tratada com diversas autoridades e representantes de classe. Uma definição deve acontecer ainda nesta semana. O Ministério Público ainda vai dar posição sobre a abertura do comércio na cidade.

Na segunda-feira houve reunião e diferentes setores de Franca voltaram a discutir uma argumentação contundente para tentar liberar a abertura de lojas na cidade antes de 11 de maio. Líderes religiosos, empresários, representantes do Franca Shopping e Shopping do Calçado e da ACIF trataram sobre o assunto.

“A reunião foi para avaliarmos o decreto do governador feito na última sexta-feira e analisar caminhos possíveis e dentro da legalidade para reabrir. A decisão de proibir o funcionamento até o dia 10 de maio é exclusivamente do governador, não é da Prefeitura. Há sugestões em Franca para abrir e são essas questões que queremos aprofundar, junto com o Ministério Público e decidir como agiremos em Franca”, afirmou o prefeito Gilson de Souza.

A ACIF (Associação do Comércio e Indústria de Franca) já elaborou um plano de reabertura para atender medidas sanitárias e o documento foi analisado pelas autoridades municipais.

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