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No atual cenário, nove pessoas estão entre os nomes para tentar ser prefeito de Franca

De 20 de julho a 5 de agosto, partidos e federações poderão realizar convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Após a definição das candidaturas, as agremiações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral. Em Franca, a movimentação de bastidores na política está intensa nesta semana por conta desse prazo que começa neste final de semana. Um dos nomes de pré-candidatos à Prefeitura que só deve ser confirmado nesses próximos dias envolve o ex-deputado e ex-prefeito Gilson de Souza.

Ligado ao Avante, Gilson de Souza ainda atua nos bastidores e não foi confirmada sua pré-candidatura, apesar de seu nome circular em várias rodas de políticos. Na última semana, inclusive, ele esteve em São Paulo para discutir com a cúpula do partido sua possível candidatura. Porém, ele não confirmou oficialmente se vai sair na corrida eleitoral.

Gilson de Souza ainda teve seu nome ligado à candidatura que circulava com o nome de Ubiali (PSB), porém o partido do PSB descartou a possível dobradinha. Nos bastidores, ainda houve boatos de que Gilson de Souza poderia ser vice de João Rocha (PL), mas sem confirmação também.

O que o advogado tem avaliado é se usa seu capital político com candidatura própria ou dá apoio para outros pré-candidatos que têm avaliado sua parceria. Gilson de Souza atualmente tem esse capital político por ter sido prefeito, além de ter passado pela Câmara Municipal de Franca em 1982 e em 1988, depois ter entrado na Assembleia Legislativa em 2022, então como o mais votado da história de Franca e retornou para o cargo de deputado em outros anos, como 2006 e 2010.

Nessas tratativas de bastidores, há outros nomes que já se lançaram como pré-candidatos:

João Rocha

É um candidato de direita, entrou para o PL e aposta no apoio que Jair Bolsonaro vai dar para garantir votos em Franca. Ele já foi candidato à prefeito em outras oportunidades, mas nunca conseguiu se eleger. Ele teve uma atuação mais direta em cargos comissionados na Prefeitura de Franca em anos anteriores. Além disso, na última eleição, ficou em terceiro lugar, com 25.860 votos.

Guilherme Cortez

O deputado estadual pelo PSOL estudou na Unesp de Franca, formou-se em Direito, e trabalhou neste ano para tentar unir a esquerda em Franca para unificar em sua pré-candidatura para a Prefeitura, mas ainda não consolidou. Por ser um dos mais jovens no atual cenário, com 26 anos, tem atuado forte nas redes sociais e já divulgou que buscou até apoio de políticos dos Estados Unidos para declarar apoio a ele. Como deputado estadual, recebeu 46.094 votos e tenta direcionar essa mobilização para sua candidatura ao Executivo.

Mariana Negri

Servidora estadual no Ministério Público, formada em Direito pela Unesp Franca, ela foi o nome que o PT lançou como pré-candidata. No evento feito em Franca, o deputado estadual pelo PT, Eduardo Suplicy, veio a cidade para tentar promover seu nome. Ela não é do cenário político tradicional na cidade e usa a bandeira de defender a eleição de uma mulher pela primeira vez em Franca, em 200 anos de história do município que quase foram completados. Mariana é mãe de 3 filhos.

Marcos Ferreira

Advogado, que teve uma atuação política forte em Patrocínio Paulista, ele está como pré-candidato do PSB para a Prefeitura de Franca. Formado na Faculdade de Direito de Franca, ele foi de procurador jurídico da Câmara Municipal de Patrocínio Paulista a chefe de gabinete do prefeito, e, posteriormente, vice-prefeito e prefeito do município vizinho, além de ter sido presidente do COMAM – Consórcio dos Municípios da Alta Mogiana e do Comitê da Bacia Hidrográfica Sapucaí Mirim/Rio Grande.

João Scarpanti

Pré-candidato pelo Partido da Causa Operária (PCO). Ele nunca foi eleito para cargo público e atualmente é o presidente do diretório de Franca. Ingressou no partido em 2022 e foi um dos fundadores da Frente Fora Bolsonaro de Franca, que organizou diversas manifestações na cidade pelo Fora Bolsonaro. O PCO é um partido de extrema-esquerda. João é estudante da Unesp Franca, cursa história e tem 22 anos.

Alexandre Ferreira

O atual prefeito, ligado do MDB, é um nome ligado à direita e que tenta seu terceiro mandado à frente da Prefeitura de Franca. Para consolidar apoios, buscou em Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, ter uma base em sua campanha. Também negociou com Flávia Lancha (PSD), que desistiu de sua pré-candidatura para declarar apoio a Alexandre Ferreira. Apesar de ter o Executivo nas mãos, o atual prefeito vem enfrentando crises na saúde e na educação na cidade, com alertas que foram emitidos pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Alexandre Tabah

Ele é novo na política, está filiado ao NOVO e vem do empreendedorismo. Atualmente, ele é sócio proprietário do Outlet Ribeirão Sapato Shopping, juntamente com seus irmãos, e também lojas de calcados de Franca, Jaú e Birigui, lojas de confecções, acessórios para celular, sorveteria, choperia e café, onde, além de sócio, foi também o responsável pela compra do terreno, construção, e comercialização de todas as lojas e espaços.

Em 2022, com a ascensão do beach tennis, construiu dentro desse mesmo empreendimento, 12 quadras de areia, e foi quando seu filho mais velho mudou-se para Ribeirão Preto, onde atua como administrador do empreendimento, e também é professor de beach tennis.

Ele também se envolveu na montagem do Shopping do Calçado de Franca, em 1994, com seus irmãos, e seu tio Joseph Salloum.

Tito Flávio

Servidor público na UFTM, coligado ao PCB, foi candidado a prefeito em 2008, candidato a vice prefeito em 2020, tendo sido em 2022 o primeiro candidato ao Senado na história de Franca. Na época, recebeu 60 mil votos. Ele também foi também coordenador e implantador do Ponto de Cultura Pedra no Sapato (Instituto Práxis de Educação e Cultura), além de ser coordenador e professor do Cursinho Popular Caio Prado Júnior, além de produtor do documentário Memórias da Resistência.

Propaganda eleitoral

O dia 16 de agosto marca o início da propaganda eleitoral, após o prazo de registro de candidaturas. Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e é passível de multa. 16 de agosto é também o último dia para os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) listarem as emissoras que transmitirão a propaganda eleitoral gratuita de candidatas e candidatos de município onde não haja emissora de rádio e TV, se for requerido.

*Matéria atualizada em 18/7 para acréscimo de pré-candidatos

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