Nove promotores de Justiça da região entram com ação, com pedido de liminar, cobrando que o Estado de São Paulo disponibilize, em cinco dias, leitos de UTI para atendimento a pacientes com covid-19 na região de Franca.
Segundo a petição inicial, ainda é preciso que haja o fornecimento de transporte às pessoas encaminhadas para internação. Nesse pedido, os promotores atentam-se para a questão de que o número de vagas a ser aberto deve ser suficiente para fazer frente à crescente demanda na região.
Para os promotores Christiano A. Corrales de Andrade, Túlio Vinícius Rosa, Ilo, Wilson M. Gonçalves Junior, André Donizeti Zanutim, Filipe Teixeira Antunes, Rosana Márcia Queiroz Piola, Daniel A. Fonseca do Nascimento, Fernando Pinho Chiozotto e Gustavo Ferronato, o Estado de São Paulo precisa ainda apresentar “plano de fiscalização dos leitos clínicos e de UTI covid-19 que sejam objeto de convênio com o Estado, informando o gestor, no âmbito do Departamento Regional de Saúde, atuante na área técnica de planejamento e assistência e administrativa responsável pela sua realização, bem como eventual cronograma de fiscalização in loco”.
A ação foi proposta após recomendação feita pelos mesmos membros do MPSP não ter sido acatada pelo Estado. O protocolo ocorreu nesta quinta-feira (13) e é aguardado que o posicionamento da Justiça ocorra o mais rápido possível.
A falta de leitos de UTI Covid em Franca e região tem gerado graves problemas e colocando em espera dezenas de pacientes. Mesmo que depende de respirador não está encontrando vaga. Nesta sexta, em Franca, a UPA do Aeroporto deixou de atender crianças para abrir oito leitos tipo UTI para pacientes encaminhados do Pronto Socorro Dr. Álvaro Azzuz, unidade de referência no SUS para atendimento de pacientes com suspeita de ter contraído o novo coronavírus.
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