O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou operação contra o ex-presidente da Fundação de Esporte, Arte e Cultura de Franca (Feac) Marlon Centeno na manhã desta quinta-feira (24). A Polícia Militar deu apoio à ação, que foi denominada Operação Longa Manus e contou com o apoio da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
A operação foi desencadeada para cumprimento de 8 mandados de busca e apreensão em locais da Prefeitura de Franca e em outros prédios.
Desde o ano passado o Gaeco vinha apurando um possível esquema de desvio de verbas públicas. Conforme apurado, a principal suspeita é de que pessoas de confiança do ex-presidente da Feac estavam em entidades que recebiam recursos públicos. O dinheiro seria distribuído para Marlon.
“As investigações tiveram início no ano passado, visando a apurar desvios de verbas públicas pelo então presidente da Fundação Esporte, Arte e Cultura (Feac). Apurou-se que entidades municipais apresentavam projetos para firmar convênios e receber verbas públicas da Feac. Diante disso, o presidente da fundação à época teria colocado pessoa de sua confiança em algumas entidades para que parte dessas verbas retornasse para ele, por intermédio de laranjas”, informou o Ministério Público Estadual por meio de nota.
Os principais crimes que estão atribuídos nesta investigação são organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.
Além do ex-presidente da Feac, outras pessoas estão sendo investigadas. Os nome não foram divulgados.
A Feac é uma autarquia da Prefeitura de Franca e a nomeação do presidente dela é indicação do prefeito. Marlon afastou-se da Feac neste ano e havia tratativas sobre sua pré-candidatura à Câmara.
A reportagem do F3 Notícias procurou o ex-presidente da Feac por telefone. Ele não respondeu às ligações.
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