Conforme o Ministério da Saúde, Franca e todo o Estado de São Paulo devem enfrentar uma possível aceleração de casos do novo coronavírus nas próximas semanas. Caso haja um crescimento de casos na cidade, há 78 leitos de UTI para atender pacientes com síndrome respiratória e também outros problemas de saúde, como ataque cardíaco, ou vítimas de acidente de trânsito.
Essa capacidade é considera baixa pelas autoridades locais, considerando que a covid-19 tem capacidade de contaminação muito grande. “Esses leitos são para pessoas que enfartam, que passam por outros problemas. Não temos o número suficiente de leitos para atender pacientes vítimas desse vírus”, reconheceu o prefeito Gilson de Souza, durante coletiva dada na tarde desta segunda-feira.
Para tentar conter o avanço da doença, os comércios só devem voltar a funcionar depois de 22 de abril. O período de quarentena foi estendido pelo governo do Estado de São Paulo nesta segunda para Franca e outros 644 municípios. Antes seria até está terça. Sobre o retorno de fábricas, haverá reunião na Prefeitura nesta terça-feira para tratar o assunto. O plano de quarentena é a única medida entendida pelo governo como mais efetiva.
Até o início da tarde desta segunda, Franca tinha quatro casos confirmados de novo coronavírus. Uma pessoa, moradora da cidade e com 71 anos, é a única atualmente internada na UTI do Hospital São Joaquim, da Unimed Franca. Dois outros pacientes passaram pela mesma unidade, mas agora cumprem quarentena domiciliar. Uma outra mulher ficou internada por dois dias na Santa Casa e já recebeu alta, sendo que agora está em quarentena domiciliar.
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