O prefeito de Franca, Alexandre Ferreira (MDB), afirmou que entrará na Justiça para cobrar o Estado no repasse de dinheiro para custear leitos de UTI Covid para a cidade e que vai negociar com o Ministério Público um prazo até quinta-feira para manter lojas, shoppings, bares, restaurantes, academias e outros serviços funcionando, mesmo diante da fase vermelha do Plano SP. As afirmações foram feitas neste domingo (7).
Ele disse que a cidade esta a “beira de um colapso” social se os setores permanecerem fechados. Alexandre também pontuou que os índices da covid-19 na cidade não estão graves como foi divulgado pelo Estado na sexta-feira, durante a atualização do Plano SP.
“Pessoal, a cidade está à beira de um colapso, só que agora, gente, social. Não é mais de saúde. Se a cidade fechar, vão ser prejudicadas diretamente mais de 16 mil famílias carentes, 34 mil trabalhadores informais e mais de 13 mil estabelecimentos. A renda na nossa cidade é baixa”, explicou Alexandre em sua rede social.
Ele pediu ajuda da população sobre o uso de máscara e álcool em gel para atuar com medidas preventivas.
Franca tem agora 43 leitos de UTi Covid pelo SUS, com a maior parte sendo ocupada. O contágio na cidade aumentou em janeiro e o município chegou a ter a maior taxa de contágio do Estado. Nesse cenário que a cidade e toda a região foram rebaixadas para a fase vermelha do Plano SP.
Na segunda quinzena de janeiro, a Prefeitura passou a aplicar multa para quem promovesse festa clandestina e descumprisse regras de segurança sanitária. Em poucos mais de duas semanas, mais de R$ 80 mil em autuações foram feitas e ao menos dois bares foram fechados.
O governo municipal também criou uma central para monitorar doentes e seus familiares, na tentativa de garantir que essas pessoas cumpram o isolamento domiciliar. Um telefone de denúncia também foi montado.