Depois do déficit de policiais civis bater recorde no estado de São Paulo e chegar a 40%, novos integrantes passaram a integrar o quadro, incluindo a vinda de equipes para a região de Franca. Ao todo, 39 policiais foram direcionados para a região, envolvendo 2 delegados, 12 investigadores e 25 escrivães.
Com 41.912 cargos, a Polícia Civil estava com 24.894 ocupados. São 17.018 profissionais a menos trabalhando no combate ao crime e no atendimento à população nas Delegacias. Esses números de déficit são do Defasômetro, ferramenta que o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) utiliza para contabilizar, mês a mês, as perdas da instituição por mortes, exonerações e aposentadorias.
Os novos policiais para a região de Franca começaram a ser integrados na semana passada.
Do total de cargos vagos, percentualmente, o maior déficit é de escrivães, 45% – são 4.024 a menos, quando deveriam estar na ativa 8.912. Faltam, ainda, 4.260 investigadores, de um total de 11.957 vagas (35,6%); além de 1.005 delegados, de 3.463 cargos previstos (29%), entre outras funções.
Como os problemas com falta de policiais civis vem se arrastando ao longo de anos, o governo do Estado ponderou que está tentando contornar a situação.
Com a incorporação dos novos delegados na última semana, o Estado informou que a Polícia Civil acelera o processo de recomposição do efetivo. A distribuição do efetivo seguiu critérios técnicos e foi promovida conforme o planejamento da Delegacia Geral de Polícia. “Tenho certeza de que a partir de hoje a Polícia Civil do Estado de São Paulo entra em um novo ciclo por conta desses 305 novos delegados de polícia que vão reforçar demais o trabalho da polícia judiciária em nosso estado”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.