O motorista que atropelou o mototaxista Túlio Siqueira dos Santos, 22 anos, na madrugada do dia 23 de julho apresentou-se à Polícia Civil e relatou detalhes sobre o acidente. Conforme apurado, o veículo de Túlio estava parado em uma alça de acesso para a Rodovia Cândido Portinari, perto da Unifran, e como o rapaz estava fora do carro e a via estava escura, o outro condutor não o viu e o atropelou, além de ter atingido o carro do jovem.
Após o acidente, conforme relato do motorista a investigadores da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), a vítima e o outro condutor chegaram a conversar rapidamente. O carro que atingiu Túlio sofreu avarias que o impediu de andar. De acordo com o depoimento, esse condutor ligou para um guincho e nesse período da ligação, Túlio teria saído do local sem dar detalhes.
Sobre a situação de Túlio, o que a polícia concluiu que ele saiu do local do acidente e foi até o Posto Galo Branco, que fica próximo do local da batida. Lá, pediu socorro para frentistas, mas não teria dado detalhes sobre o que ocorreu e foi levado para a Santa Casa de Franca, porém não resistiu aos ferimentos.
Sobre a possibilidade de o condutor ter fugido do local do acidente sem prestar socorro, a apuração identificou que o motorista permaneceu na alça de acesso até o momento do guincho rebocar o carro. Foi apresentado documento que comprova horário e local de atendimento do serviço de socorro. Porém, apesar desse período de espera pelo socorro mecânico, Túlio já tinha saído. Essa constatação foi feita com base no horário que ele apareceu no posto.
A Polícia Civil também averiguou o histórico do motorista que atropelou Túlio e não há registro criminal contra ele. O condutor, que não teve o nome divulgado por conta de o inquérito ainda não ter sido concluído, ponderou que trabalha em turnos longos e só ficou sabendo da repercussão do acidente cerca de três dias depois do ocorrido.
Ao identificar a situação, entrou em contato com a Polícia Civil com um advogado para informar que tinha atropelado Túlio e se apresentou para prestar depoimento. A DIG está a frente do caso e agora trabalha para concluir o inquérito policial e juntar os laudos periciais que foram realizados.
A família de Túlio, até essa apuração policial, não tinha detalhes do que poderia ter ocorrido com o jovem, que perdeu a vida aos 22 anos.
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