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Prazo para definir futuro do CEI em Franca é de 6 meses e audiência pública será realizada

O Centro de Educação Integrada (CEI) em Franca tem um prazo para ser mantido de cerca de seis meses e a medida a ser tomada para evitar seu fechamento vai depender de articulação política, pressão popular e tratativas envolvendo a Câmara de Vereadores, a Prefeitura de Franca e o Ministério Público Estadual. A Prefeitura de Franca, neste ano, já reduziu a estrutura do CEI e cortou o número de professores de 18 para 7.

A unidade atende mais de uma centena de jovens e adultos a partir dos 16 anos e atua em três pilares: mercado de trabalho, programa de inclusão e suporte para Cooperativa Social de Pessoas com Deficiência Intelectual, Familiares e Amigos (Codifa). Com essas ações, pessoas com deficiência conseguem ser capacitadas para obter geração de renda e serem encaminhadas para o mercado de trabalho de forma mais adequada.

O CEI já existe há mais de uma década, mas neste ano houve a identificação que a unidade teria problemas de ordem burocrática para funcionar. Como houve indicação do Ministério Público Estadual para que a Prefeitura regularizasse a situação, a Secretaria Municipal de Educação entendeu que o caminho seria fechar o CEI e pulverizar seu atendimento em outras secretarias, como a de Assistência Social e Desenvolvimento.

A preocupação de pais é que essa pulverização de atividades poderia fazer o CEI perder o trabalho estratégico de ajudar na formação. Para tentar frear o fim da unidade, houve protesto na Câmara de Franca neste dia 14 de janeiro. Também ocorreu reunião no Ministério Público, dia 15, e envolveu a presença do promotor Paulo Borges, que está acompanhando a demanda.

Os vereadores Walker Bombeiro da Libras (PL) e Marília Martins (PSOL) estão acompanhando a situação.

“É um sistema muito completo, que tem que ser fortalecido, tem que ser ampliado e não desmembrado”, ressaltou Marília.

“O CEI, ao atender pessoas com deficiência, realiza algo único: promove inclusão social, prepara cidadãos para o mercado de trabalho e desenvolve autonomia de quem enfrenta diariamente desafios que a maioria de nós nunca conhecerás”, explicou Walker.

O promotor Paulo Borges comprometeu-se na reunião realizada que vai estudar o caso, inclusive participará de audiência pública a ser marcada pela Câmara, por meio da Comissão de Educação, para que ocorra uma discussão ampla e seja definido um caminho sobre a estrutura do CEI.

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