Durante audiência no Tribunal de Justiça, realizada na tarde deste dia 10/4, a Prefeitura de Franca ficou sem apresentar qualquer proposta e não aceitou realizar conciliação com os servidores que deflagraram greve. A Comissão de greve também não conduziu movimentação para enfrentar o governo de Alexandre Ferreira (MDB).
Por parte do governo municipal, participaram representantes do Jurídico, Finanças e Recursos Humanos.
A Comissão de greve dos servidores municipais informou que a greve ocorreu apenas no dia 7/4 e o movimento estava suspenso para aguardar a audiência de conciliação. Com esse movimento, a Prefeitura ganhou tempo e garantiu que a manifestação não afetasse o serviço, por mais que houve a definição de greve.
Agora, a ação movida pela Prefeitura de Franca para pedir ilegalidade da greve vai a julgamento. No pedido, o governo municipal inclusive solicitou à Justiça autorização para que forças de segurança agissem contra manifestações.
Além dessa ação na Justiça Estadual, ainda há outro processo em andamento na Justiça do Trabalho. Haverá audiência no dia 15/4, em Campinas.
Esse julgamento será para o dissídio, envolvendo pedido de aumento real, além de cartão-alimentação.
A Prefeitura continua alegando que tem gastos no geral, que está em 92,95%. Já o sindicato defende que a despesa de pessoal está em 41,42% e a Prefeitura tem margem suficiente para fazer alguma correção, dar aumento real, oferecer aumento no cartão e criar o cartão-refeição.
Por conta dessa outra audiência, a greve segue suspensa até a próxima semana. Há previsão para ocorrer nova assembleia dos servidores na próxima semana.