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Problemas com transporte público em Franca vai gerar protesto nesta quarta

Foto: Divulgação/Grupo Belarmino

Usar o transporte público em Franca tem se tornado cada vez mais desafiador para as pessoas. As reclamações recorrentes são de redução de horários, aumento de preços. A pandemia gerou colapso no serviço e após dois anos de desmonte no setor e falta de políticas específicas, quem precisa de ônibus tem encontrado cada vez mais dificuldade.

Por conta dessas condições, o Centro Acadêmico de Direito da Unesp de Franca definiu ato de protesto programado para esta quarta-feira (6). Estudantes dos quatro cursos do campus vão promover passeata da universidade até a Prefeitura de Franca. A concentração acontecerá às 14h30 e a saída dos universitários vai ocorrer às 15h.

“Não há posicionamento da Prefeitura ou da Emdef até agora. Há o histórico de redução de horários e aumento de preços, agravado durante a pandemia. Isso dificulta e, por vezes, impede o acesso à cidade, tanto de estudantes da Unesp quanto de cidadãos de Franca. Convidamos todos os cidadãos francanos a construírem o ato conosco”, informou nota divulgada pelo Centro Acadêmico de Direito da Unesp, que está atuando em conjunto com alunos dos cursos de História, Relações Internacionais e Serviço Social.

A empresa São José já atrasou o pagamento de funcionários, houve ameaça de paralisação total dos veículos e a Prefeitura de Franca tentou aprovar, de forma maquiada, recursos extras para a concessionária. Quando a paralisação ficou iminente, em julho do ano passado, a São José alegou que não era culpa dela que os pagamentos não estavam sendo feitos de forma regular.

“Importante lembrar que o contrato prevê revisão anual dos custos mas, ao longo dos últimos quatro anos, mesmo com os constantes aumentos nos preços do óleo diesel, salários, pneus, peças e acessórios, entre outros, nada foi feito no sentido de buscar o equilíbrio econômico-financeiro. Hoje, cerca de 45% dos passageiros são transportados de forma gratuita na cidade”, alegou a São José na época.

A Prefeitura tentou aprovar auxílio emergencial para a concessionária no valor de R$ 1,35 milhão, mas diante da iminência de ter o projeto rejeitado na Câmara o prefeito Alexandre Ferreira (MDB) voltou atrás, ano passado. Mesmo com a crise instalada, a Prefeitura não conseguiu construir uma política para solucionar o problema.

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